A história de dez anos do Clube de Leitura Bons Casmurros foi assunto na sessão desta terça-feira, 11 de abril, na Câmara de Vereadores de Maringá. A coordenadora e mediadora do clube, Zilene Rezende, falou aos edis sobre a efeméride.
Segundo a assessoria da Casa de Leis, o convite para a participação dos integrantes do clube na sessão desta terça-feira (11) foi feito pela vereadora Ana Lúcia Rodrigues.
Rezende contou que o clube foi fundado em 2013. “O clube foi fundado por um jovem chamado Vitor Simião, que hoje é nosso secretário de Cultura. Nesses 10 anos foram 167 livros lidos e mais de 2 mil pessoas participaram de nossos debates literários”.
A coordenadora ressaltou que a leitura enriquece o ser humano e que o hábito solitário de ler pode ser transformado em uma leitura partilhada. “Cada leitor lê um livro a partir de sua própria história de vida, e compartilha com os demais integrantes daquele encontro, no clube de leitura, seu ponto de vista. Esse debate é extremamente enriquecedor porque as reflexões vão se ampliando e a nossa opinião pode até se modificar”.
Ela explicou que os encontros são realizados a cada três semanas e há a participação de pessoas de todas as idades, classes sociais, faixas etárias e gêneros. “Nas nossas discussões as diferenças deixam de existir, cada um traz suas experiências de vida com as quais não teríamos contato se não fossem os encontros do clube. Convidamos a todos a comunidade a participar do Clube”.
A participação é gratuita e mais informações podem ser obtidas na página do clube no Instagram @clubedeleiturabonscamurros
Com informações da Câmara de Vereadores
Encontro
O próximo encontro do Bons Casmurros será dia 29 de abril, para conversar sobre “O barão nas árvores”, de Ítalo Calvino. As reuniões do clube ocorrem no Atari Bar, em Maringá (av. Prudente de Morais, 945, Zona 07), a partir de 16h30. A participação é gratuita. Recomenda-se a leitura integral das obras.
Fandango
O Instituto Água e Terra (IAT) concedeu a três construtores de instrumentos de Paranaguá a dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual (DLAE) para manejo de Caxeta (Tabeuia cassinoides), espécie nativa do Litoral do Paraná. A iniciativa busca colaborar com a preservação de duas riquezas do Estado: a árvore ameaçada de extinção e a cultura fandangueira caiçara. A entrega foi realizada no Terminal de Contêineres Paranaguá, em Paranaguá. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). A informação é da Ag. Estadual de Notícias.
Fandango 2
Ao conquistar a permissão, os artesãos se comprometem a não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área e podem apenas utilizar técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência da espécie, com a chancela de explorar até 15 m³ anuais por hectare. Outro fator é que a partir desta liberação pontual o IAT passa a contar com “fiscais da Caxeta”, que trabalharão pela preservação da espécie, pela subsistência e manutenção da tradição local.
Fandango 3
“Ao considerar o modo tradicional de manejo eficiente, autorizando apenas a poda da árvore, mas não o corte, essa Portaria ajuda a preservar o meio ambiente. Lembrando que a liberação é apenas para poucos construtores de instrumentos”, acrescenta Aorelio Domingues, líder da comunidade e um dos mestres fandangueiros beneficiados pela nova legislação.
Patrimônio
O fandango caiçara é Patrimônio Cultural Imaterial desde novembro de 2012, definido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A prática acontece na parte Norte do litoral paranaense e no Sul do litoral paulista, por meio de expressão musical-coreográfica-poética e festiva.