Com tradução de Irineu Franco Perpetuo, “Memórias do subsolo” (200 páginas, formato 13,5 × 20,8 × 1,2 cm) ganha neste mês de outubro nova edição no Brasil pela Todavia. É uma obra escrita pelo russo Fiódor Dostoiévski, considerado um dos maiores prosadores da literatura mundial.
O volume conta com o clássico ensaio de Tzvetan Todorov e posfácio do tradutor.
Marco não apenas na trajetória de Dostoiévski como na própria literatura universal, “Memórias do subsolo” abre caminho para os quatro grandes romances da maturidade do autor: “Crime e castigo”, “O idiota”, “Os demônios” e “Os irmãos Karamázov”.
Escritas em 1864, à cabeceira do leito de morte de sua primeira esposa, estas memórias culminam na retomada da atividade literária de Dostoiévski após uma década de exílio siberiano, entre trabalhos forçados, serviço militar obrigatório e proibição de entrada na Rússia europeia.
“Mergulho vertiginoso nas profundezas da alma, em que reflexões paradoxais convivem com uma verve sarcástica e corrosiva, este monólogo de uma consciência atormentada talvez constitua o mais acabado exemplo de Dostoiévski como ‘escritor-psicólogo’, ou ‘escritor-filósofo’ – influência fundamental para pensadores como Nietzsche, que conheceu o autor russo justamente a partir dessas memórias e afirmou: ‘Coloco sua obra como o material psicológico mais precioso de que tenho conhecimento’”, diz a Todavia, em material de divulgação.
Serviço
“Memórias do subsolo” está disponível para compra na edição impressa (R$ 59,90) e e-book (R$ 34,90), no site da Todavia (link: https://todavialivros.com.br/livros/memorias-do-subsolo).
Maringá
Outra novidade no mercado editorial tem a ver com Maringá. O livro “Sala dos suplícios: o dossiê do caso Clodimar Pedrosa Lô” ganha sua 3ª edição (revista e ampliada) em lançamento programado para 26 de novembro (sábado), às 11h, no Shopping Avenida Center (em frente ao cinema). Escrita por Miguel Fernando, coordenador do projeto Maringá Histórica, a obra revela bastidores do caso Clodimar, menino assassinado em 1967. A publicação informa o fato de ter encontrado vivo um dos algozes da vítima.
Maringá 2
“Os traumas sociais parecem insuperáveis. Esperar que o fluxo natural traga alento é, antes de tudo, ter esperança. De fato, o tempo cronológico é distinto do tempo histórico: eis outro motivo para novamente visitar a tragédia-crime mais complexa da história de Maringá”, diz o material de divulgação do livro.
Roteiristas
A editora paranaense Estrada de Papel lança a obra “Na sala dos roteiristas”, de Saulo Adami e Carlos Gomes. A proposta é revelar o processo de produção de quatro séries de TV: “Perdidos no Espaço”, “O Vigilante Rodoviário”, “O Incrível Hulk” e “Korg e o Mundo Misterioso”. É um trabalho de “escavação” na memória da TV.
Jabuti
O Prêmio Jabuti publicou nesta semana a lista de finalistas da 1ª fase de sua 64ª edição. A categoria Biografia e Reportagem tem um maringaense. Trata-se do jornalista e escritor Laurentino Gomes, concorrendo com a obra “Escravidão – Volume II” (Globo). Na próxima etapa, dia 8 de novembro, serão conhecidos os 5 finalistas do Jabuti e, no dia 24 de novembro, serão anunciados os vencedores do Prêmio Jabuti 2022.
Jabuti 2
Aliás, a jornalista e autora Daniela Arbex fez parte do time de jurados da categoria Biografia e Reportagem ao lado do também mineiro Lucas Figueiredo e de Klester Cavalcanti. Em novembro, Arbex volta a Maringá para participar da abertura da Festa Literária Internacional, a Flim. Sua presença será em 2 de novembro (quarta-feira), às 19h30, em bate-papo mediado pelo secretário de Cultura Victor Simião, sobre
“O poder da palavra na busca de encontrar e reencontrar nossos direitos”, no Circo Literário.
Jabuti 3
Entre as autoras finalistas dessa fase do Jabuti, está Aline Bei com o livro “Pequena coreografia do adeus” (Companhia das Letras), na categoria Romance Literário. Ela vai fechar a Flim, em 6 de novembro, durante bate-papo sobre “O sensível olhar”, no Circo Literário.