‘Mamãe eu quero’ lidera ranking de músicas mais tocadas no Carnaval, segundo Ecad

É o que mostra o levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a respeito das músicas mais tocadas durante a folia no Brasil nos últimos cinco anos

Crédito: Ilustrativa/Unplash

As marchinhas são um clássico obrigatório em qualquer comemoração carnavalesca espalhada pelo Brasil. A despeito dos problemas hoje de suas letras, que costumam apelar para machismo, misoginia e racismo em busca do humor. Não todas, claro.

No ranking das músicas mais tocadas em clubes, casas de diversão, bailes de carnaval, shows e trios elétricos nos últimos cinco anos em todo o Brasil, pérolas como “Mamãe eu quero” e “Me dá um dinheiro aí” seguem imbatíveis.

É o que mostra o levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a respeito das músicas mais tocadas durante a folia no Brasil nos últimos cinco anos.

O top 3 contou com a liderança de “Mamãe eu quero”, de autoria de Jararaca e Vicente Paiva, seguida por “Me dá um dinheiro aí”, dos autores Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira, e de “A jardineira”, de autoria de Benedito Lacerda e Humberto Carlos Porto, nas segunda e terceira posições.

O Ecad também lançou no fim de janeiro uma campanha de conscientização para o pagamento de direitos autorais de eventos e shows carnavalescos. Intitulada “Com música, a folia fica melhor”, seu objetivo é esclarecer, para quem utiliza a música, sobre a importância de realizar o licenciamento prévio que vai remunerar quem vive de música. A campanha é destinada a usuários de música como promotores de eventos, bailes e blocos. No site oficial da instituição, um banner da campanha leva para a página que reúne todas as informações sobre como deve ser feito o licenciamento dos eventos (https://www4.ecad.org.br/carnaval/).

“A distribuição de direitos autorais de eventos e shows de carnaval contempla autores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. A identificação das músicas é feita pelo Ecad por meio de gravações dos eventos e festejos, incluindo os bailes e blocos realizados antes e depois do período de carnaval, além da utilização de roteiros musicais enviados por promotores de eventos para a instituição”, diz o Ecad.

No Brasil, o último carnaval sem as restrições sanitárias impostas pela pandemia foi em 2020. Naquele ano, o Ecad distribuiu R$ 24 milhões em direitos autorais para mais de 14 mil artistas pelas músicas tocadas no carnaval.

Joubert
Segundo o ranking do Ecad, a canção “Ta-hi” figura em 8º lugar. Trata-se de composição da lavra de Joubert de Carvalho (1900-1977), autor de “Maringá”, música que, como todos sabem, batizou a Cidade Canção. Lançado em 1930 com o título “Pra Você Gostar de Mim”, “Ta-hi” fez grande sucesso na voz da então novata Carmen Miranda, com vendagem de 35 mil discos, numa época em que os grandes cantores vendiam, no máximo, até mil discos.

Ranking
Confira o ranking do Ecad:

Posição Música Autores
1 Mamãe eu quero Jararaca / Vicente Paiva
2 Me dá um dinheiro aí Ivan Ferreira / Homero Ferreira / Glauco Ferreira
3 A jardineira Benedito Lacerda / Humberto Carlos Porto
4 Cabeleira do Zezé João Roberto Kelly / Roberto Faissal
5 Marcha do remador Castelo / Antonio Almeida
6 O teu cabelo não nega João Valença / Raul Do Rego Valença / Lamartine Babo
7 Allah-la-ô Haroldo Lobo / Antonio Nassara
8 Ta-hi Joubert de Carvalho
9 Cidade maravilhosa Andre Filho
10 Índio quer apito Milton de Oliveira / Haroldo Lobo
11 Cachaça Lucio de Castro / Heber Lobato / Marinosio Filho / Mirabeau
12 Maria sapatão João Roberto Kelly / Carlos / Chacrinha / Leleco
13 Marcha da cueca Celso Teixeira / Livardo Alves da Costa / Carlos Mendes
14 Quem sabe, sabe Jota Sandoval / Carvalinho
15 Saca-rolha Zé Da Zilda / Zilda Do Zé / Waldir Machado
16 Vassourinhas Batista Ramos / Mathias da Rocha
17 Sassaricando Luiz Antonio / Candeias Jota Jr. / Castelo / Mario Gusmão Antunes
18 Não quero dinheiro Tim Maia
19 Nós os carecas A.Marques Jr. / Roberto Roberti
20 Mulata iê iê iê João Roberto Kelly
Fonte: Ecad

Região
Segundo informações de assessoria, o secretário de Cultura de Maringá, Victor Simião, e o vice-prefeito e secretário de Aceleração Econômica e Turismo, Edson Scabora, receberam gestores e gestoras de Cultura da nossa região. No encontro, foi falado sobre a integração entre as cidades que ficam ao redor de Maringá.

Crédito: Sec. de Cultura

Região 2
Participaram Alberto Souza, de Paranacity, Diane da Ressurreição e Matheus Silva, de Iguaraçu, Renan Ghiraldi, de São Jorge do Ivai, bem como a agente regional de cultura da nossa região, Mara Rubia. “Estamos trabalhando muito para desenvolver as cidades do noroeste do Paraná. É uma missão para nós”, disse Simião, que também é o coordenador da Câmara Técnica de Cultura da Amusep, a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense.

Clube
O Clube de Leitura Maringá, ligado à Biblioteca Centro, tem encontro marcado para o próximo dia 4 de março, às 9h30. Na ocasião, os participantes poderão trocar ideias sobre “Crime e Castigo”, obra-prima escrita pelo russo Dostoiévski. A reunião será na Biblioteca Centro, que fica na Av. Horácio Raccanello, 6.090. Não precisa se inscrever para participara da atividade. Mais informações: WhatsApp: (44) 3127-6080.

Clube 2
“Na obra, Raskólnikov, um rapaz retraído e orgulhoso, se sente esmagado pela pobreza. Ao mesmo tempo, acha que está destinado a um grande futuro e, desdenhoso da moralidade comum, julga ter plenos direitos para cometer um crime – o que fará de maneira implacável. Marco da análise psicológica na ficção, CRIME E CASTIGO é um testemunho eloquente da miséria, do alcoolismo e das condições degradantes que empurram para o abismo anônimos nas grandes cidades”, conforme descrição da editora Todavia.

Capa da edição da Todavia (Crédito: Reprodução)

TV
Depois de passar por Maringá, André Luy assume a direção da TV Guará, afiliada da Rede Massa/SBT nos Campos Gerais e no Sudoeste. A emissora celebrou recentemente dez anos de operação em Francisco Beltrão e Ponta Grossa. “A TV Guará é a emissora caçula da Rede Massa e em dez anos de existência é um sucesso de audiência, mudando o mercado publicitário das cidades de abrangência, tendo como prioridade a programação local, mostrando todas as notícias da nossa região e valorizando o que de melhor tem por aqui”, destacou o novo diretor regional, via assessoria.

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