A região conhecida como “Maringá Velho” completa 80 anos nesta quinta-feira, 10 de novembro. É uma parte do município de Maringá formada por oito quadras, uma avenida e seis ruas, tendo sido projetada e executada no ano de 1942, por mérito do engenheiro Aristides Souza Mello, funcionário da Companhia de Terras Norte do Paraná.
“É o primeiro assentamento urbano em terras maringaenses, antecedendo em três anos o plano urbanístico de Maringá, que foi concebido por Jorge de Macedo Vieira”, diz a Secretaria Municipal de Cultura de Maringá, em suas redes sociais.
A pasta também informa que o local escolhido para fincar esse primeiro núcleo não foi aleatório, estando situado ao longo da avenida Brasil, “o primitivo caminho datado de 1938 quando se denominava Estrada Mestre ou Tronco”, e foi o ano em que se fixou o ponto chamado “Fim da Picada”.
Ali se fizeram os primeiros estabelecimentos comerciais, de prestação de serviço, de ordem religiosa, educacional e culturais, estabelecimentos que viabilizaram necessidades da população que se fixava em Maringá.
“O traçado do Maringá Velho, apesar de simples, é muito funcional. Prova disso, é seu encaixe na planta de 1945. Pode-se dizer que a manutenção ou permanência aconteceu devido à importância socioeconômica do espaço, bem como a conveniência prática e estética do desenho original, casando-se harmonicamente com os conceitos norteadores do ideário de cidade-jardim”, complementa a Secretaria.
Com oito décadas de existência, o traçado do Maringá Velho, em conjunto com algumas edificações e estruturas de valor histórico e arquitetônico, “guarda muitas das características primordiais, convertendo-se num elemento identitário da população maringaense, verdadeiro lugar-memória que evoca histórias e recordações, e que ainda pulsa forte no concerto urbano de Maringá”.
Campanha
O músico, escritor e professor Duca Belintani está na reta final da campanha de financiamento de seu novo álbum de estúdio. “Pensei em retratar as sensações e emoções que tive durante a viagem que fiz partindo de Chicago até New Orleans em 2019. Durante o período, fiquei mais tempo no Mississippi ouvindo os nativos tocarem e contarem suas histórias dentro do blues e me apaixonei por isso e resolvi fazer disso minha visão deste novo trabalho”, diz o material de divulgação. Para apoiar, clique aqui
Campanha 2
Duca Belintani é guitarrista, professor e produtor, atua no mercado há mais de 36 anos. Lançou seu primeiro CD solo “MPBlues” pela Gravadora Eldorado em 2000. Foi colunista das revistas Acústico, Cover Guitarra, Guitar Load. Autor da biografia do cantor “Kid Vinil – Um Heroi do Brasil” lançada em 2015.
Podcast
No ar, um novo podcast. Trata-se de “A Terceira Margem do Reno”, que estreou nesta quarta-feira, 10 de novembro. Os episódios serão publicados a cada duas semanas, até março, sempre às quartas. É um projeto que promove o encontro entre três culturas literárias: autoras e autores brasileiros evocam seus diálogos, influências e paralelos com escritoras e escritores contemporâneos de língua francesa e alemã. A iniciativa é uma parceria entre a Embaixada da França no Brasil, o Goethe-Institut, e a Associação Quatro Cinco Um.
Podcast 2
Em nove episódios, o podcast percorre alguns temas centrais na literatura contemporânea: cidades, viagens, como contar histórias, totalitarismos, amor, sexo e família, melancolia, memória, gastronomia, hospitalidade e migrações. Os temas são o gancho para que convidadas e convidados brasileiros compartilhem suas leituras de grandes nomes de língua francesa ou alemã, clássicos ou contemporâneos, que tenham livros publicados no Brasil.
Podcast 3
Para retratar plasticamente o encontro cultural promovido pelo podcast, o artista pernambucano J.Miguel foi convidado a criar um conjunto de xilogravuras que ilustra cada um dos temas dos episódios. O resultado expressa a concepção do podcast: uma estética brasileira que reelabora e transforma os temas e espaços da literatura europeia. Essas gravuras deram origem à identidade visual do podcast, elaborada pelas designers Isadora Bertholdo e Giovanna Farah.
Flip
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Off Flip de Literatura (edição 2023), que premiará os primeiros colocados com 24 mil reais e voltará a contemplar os vencedores com estadia em Paraty durante a Flip, o que foi interrompido durante a pandemia. Os textos selecionados serão publicados em coletâneas colaborativas, que serão enviadas pelo correio aos autores. Os textos vencedores e finalistas terão destaque nas coletâneas, que reunirão também os demais textos selecionados. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 20 de novembro de 2022 pelo site: www.selo-offflip.net
Jornal
O jornal paranaense de cultura RelevO lançou a edição especial de novembro, com 40 páginas, inteiramente dedicada à literatura dos 32 países que integram a Copa do Mundo. A assinatura do periódico impresso custa R$ 70 ao ano para receber mensalmente em casa. Informações: www.jornalrelevo.com/
Sargento Pincel
Semana pesada no mundo das artes. Agora, veio a notícia nesta quinta-feira, 10 de novembro, da morte do ator Roberto Guilherme, de 84 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela família do artista e também por Lilian Aragão, mulher do também ator Renato Aragão, diz o G1. O humorista, que tinha câncer, estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, um bairro da zona sul do Rio de Janeiro.
Sargento Pincel 2
Roberto Guilherme ficou famoso por causa do seu papel como Sargento Pincel em “Os Trapalhões”, programa da TV Globo. Ele costumava contracenar com o Soldado 49, personagem feito por Renato Aragão, o Didi. A dupla trabalhou junta pela primeira vez em “Um Dois, Feijão Com Arroz”, de 1965, que ainda tinha no elenco o humorista Dedé Santana. Roberto Guilherme nasceu em Ladário, no Mato Grosso, em 1938.