Poeta pé vermelha lança livro neste domingo (18), durante slam na ‘Praça da Prefs’

Produzido com verba do Prêmio Aniceto Matti/PMM, o livro “Caos de Concreto”, de Ana Farovin, terá distribuição gratuita. Em junho, a autora também tem lançamento agendado na Biblioteca Centro

Favorin Gabriel Brunini

Crédito: Gabriel Brunini

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Radicada em Maringá, a poeta “pé vermelha” Ana Favorin lança seu livro de estreia (“Caos de Concreto”) neste domingo, 18 de junho, durante o tradicional slam da “Praça da Prefs” (Praça Renato Celidônio), promovido pelo Coletivo Pé Vermelho.

O evento começa às 16h, em frente do obelisco da Praça localizada ao lado da Prefeitura de Maringá. Além do lançamento, vai rolar o campeonato de poesia falada que faz parte do calendário cultural da cena urbana da Cidade Canção. Por isso, os poetas presentes poderão apresentar seus textos autorais, obedecendo ao rito do slam. A participação é grátis.

Com tiragem de 300 exemplares, “Caos de Concreto” foi produzido com verba de incentivo à cultura Lei Municipal de Maringá nº 11200/2020 | Prêmio Aniceto Matti/PMM.

A distribuição será gratuita e, em junho, são duas datas de lançamento da obra. Uma agora no domingo; e outra em 24 de junho, às 18h, na Biblioteca Centro.

“É um livro que mistura crônica, poesia, essa bagunça da cidade que mexe com a cabeça da gente. Tem algumas colagens também, como eu venho do zine. Tem algumas ilustrações autorais”, conta Favorin, em entrevista publicada no site de O Maringá. A poeta ministrou em 2023 uma oficina de pocket zine (um tipo de produção alternativa e acessível) durante a Residência Poética do Coletivo, uma etapa que antecedeu o 1º Festival Pé Vermelho de Poesia.

Oficinas
O projeto do “Caos de Concreto” também envolve uma contrapartida social, que é a realização de oficinas de escrita criativa. Desse modo, a oficina Cenas Urbanas será em 15 de junho, das 8h às 10h, na Biblioteca Municipal Parque das Palmeiras (Av. São Judas Tadeu, 1.429, no Jardim Vitória). O objetivo é treinar o olhar do poeta para a cidade, captando cenas e personagens que podem sair das ruas para os textos.

Crédito: Coletivo Pé Vermelho

Oficinas 2
Já a oficina Escrita do Ordinário, dia 24 de junho, das 14h30 às 17h30, na Biblioteca Municipal Centro (Av. Advogado Horácio Raccanello Filho, 6090 – Novo Centro). Esta oficina busca levar os participantes a produzirem textos autorais a partir de elementos simples e cenas cotidianas. Os exercícios desafiarão os escritores a não usarem palavras repletas de significado como “amor”, “morte”, “paixão”.

******As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link: https://l1nk.dev/HZRro

Autora
Ana Favorin nasceu no estado de São Paulo, mas está em Maringá há tantos anos que se considera totalmente Pé Vermelha. Sua caminhada na literatura maringaense é de pelo menos 10 anos, participando de saraus, oficinas e coletivos poéticos. É graduada em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Integrante do Coletivo Pé Vermelho desde a sua fundação, Ana também movimenta saraus, slams e atividades formativas no segmento da literatura.

Clarice Lispector
Em Maringá, o Clube de Leituras do Vestibular vai conversar sobre os contos selecionados de Clarice Lispector, um dos nomes mais importantes da literatura brasileira. Será na próxima terça-feira, 20 de junho, às 14h30, na Biblioteca Mandacaru, que fica na av. Mandacaru, 317. Trata-se de atividade do Vestibuleituras, um projeto de discussão de obras literárias do vestibular. Para mais informações, entre em contato pelo Tel./WhatsApp (44) 3127-6055.

Revista
A Revista do Legislativo Paranaense abriu prazo para o cadastro de avaliadores ad hoc para atuarem na avaliação dos artigos apresentados para a edição de 2023 da publicação. Os interessados poderão se inscrever diretamente no site da Revista (revista.assembleia.pr.leg.br) e indicar a área em que estão aptos para avaliar. Os avaliadores cadastrados serão requisitados para avaliar os artigos no período de 14 de julho a 15 de agosto deste ano.

Revista 2
Os temas propostos para os artigos são: processo legislativo, comportamento parlamentar e organização interna do Legislativo; democracia e relações entre Poderes, políticas públicas e logística; Poder local; federalismo; comportamento político; partidos políticos, eleições e participação política; elites políticas; relações governamentais; mídia, comunicação política e novos modelos, formatos e plataformas de comunicação; administração pública; e letramento político e atuação das Escolas do Legislativo.

Revista 3
A Revista do Legislativo está em processo de submissão dos trabalhos para a sua 7ª edição. A publicação possui conceito B2 no Qualis Capes e é destinada a divulgar produções que investiguem o Poder Legislativo e a Democracia no Brasil. Os artigos podem ser em formato de ensaio, estudo de caso, estudo comparado e revisão bibliográfica. O prazo de submissão dos trabalhos vai até o dia 7 de julho.

Kingargoolas
Conhecida do público maringaense, a banda de surf rock instrumental Kingargoolas está de volta. O quarteto formado por Mackey (guitarra/theremin), Arêdes (guitarra), Joerto (baixo) e Cerso (bateria) havia encerrado suas atividades em 2021. Mas, neste mês de junho de 2023, eles anunciaram o retorno, com promessa de novas músicas e um álbum de estúdio inédito. De 2006 até 2021, o Kingargoolas lançou dois discos completos e um EP, além de singles em coletâneas ao redor do mundo e turnês que chegaram até a Europa.

Quarteto sempre se apresenta de máscaras (Crédito: Divulgação)

Kingargoolas 2
Um tempo atrás, o Kingargoolas fazia shows com frequência em bares de Maringá. Inclusive, uma dessas apresentações foi registrada no antigo Rádio Cadillacs studio (do DJ Paulão Mohawk) e virou a fitinha K7 “No Ar ao Vivo” (2015) com tiragem limitadíssima, pelo selo Disco Furado.

Capa do segundo disco de estúdio da banda, com versão em vinil (Crédito: Reprodução)

Kingargoolas 3
A banda é oriunda de Guarapuava, principal cidade do Centro do Paraná e celeiro de bandas de rock paranaenses. O Kingargoolas faz som instrumental (sem vocalista, vale destacar), salpicado de influências de Filme B, quadrinhos, cultura underground, sonoridade pesada, surf music, lucha libre. E um detalhe: o quarteto sempre se apresenta munido de máscaras. O famoso e polêmico crítico, editor e produtor Régis Tadeu conhece a banda e já tocou músicas do quarteto guarapuavano em seu programa de rádio (ele costuma pronunciar “Kingárgoolas”).

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