Mais tradicional concurso do mercado editorial brasileiro, o Prêmio Jabuti abriu nesta quinta-feira, 27 de abril, as inscrições para sua 65ª edição. O prazo termina às 18h (horário de Brasília) do dia 15 de junho de 2023.
Além da escolha do Livro do Ano, a premiação conta com 21 categorias, divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Todas as categorias podem ser conferidas no site premiojabuti.com.br. Uma das novidades deste ano é a nova categoria, Escritor Estreante, que será voltada ao escritor ou escritora que tenha publicado sua primeira obra em língua portuguesa no Brasil, no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022. O livro deve ser Romance de Entretenimento ou Romance Literário.
Para Hubert Alquéres, curador da premiação, a nova categoria pretende ampliar a visibilidade do trabalho dos autores. “É uma oportunidade de novos escritores alcançarem um público mais amplo e gerar mais possibilidades para o seu trabalho. Isso pode ser especialmente importante para os que estão estreando no mundo literário. A ideia também é que o prêmio seja um estímulo para que as pessoas comecem a escrever seus próprios livros”, diz, via assessoria.
Outro destaque é para o vencedor da categoria Livro do Ano, que além de ser contemplado com a estatueta dourada, receberá o valor de R$ 70 mil e, de forma inédita, uma viagem para a próxima Feira do Livro de Frankfurt, com uma agenda especial elaborada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) para reuniões com editores, agentes literários e outros escritores do mundo todo.
Segundo Sevani Matos, presidente da CBL, as novidades da premiação deste ano consolidam o aprimoramento do Jabuti: “Nesta edição de 2023, trouxemos um grande diferencial para o vencedor do Livro do Ano. Além do valor do prêmio em dinheiro, o escritor terá uma agenda de encontros na maior feira de livros do mundo, em Frankfurt. É uma grande oportunidade de poder dar visibilidade internacional ao seu trabalho e abrir possibilidades de fechar negócios”, afirma.
Inscrições
As inscrições devem ser realizadas por meio do site www.premiojabuti.com.br até 15 de junho de 2023. Os valores e mais informações estão disponíveis no regulamento do prêmio, no site premiojabuti.com.br
Premiação
Os vencedores de cada uma das categorias receberão a estatueta e o prêmio de R$ 5 mil (exceto Livro Brasileiro Publicado no Exterior). O ganhador da categoria Livro do Ano terá, além da estatueta, o valor de R$ 70 mil e, de forma inédita, uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt. Serão oferecidos: passagem aérea, hospedagem, alimentação e uma agenda elaborada pela CBL para reuniões com editores, agentes literários e outros escritores do mundo todo.
Maringá
Em 2022, o jornalista e escritor maringaense Laurentino Gomes venceu na categoria Biografia e Reportagem (do eixo Não Ficção) com “Escravidão – Volume II” (ed. Globo). Já a comunicóloga radicada em Maringá, Hada Maller, ficou entre os cinco finalistas em Conto (eixo Literatura), com a obra independente “A ilha dos sentimentos perdidos”.
Nome
O nome “jabuti” para o prêmio se deve ao ambiente cultural e político da época, em 1958, influenciado, sobretudo, pelo modernismo e pelo nacionalismo, pela valorização da cultura popular brasileira, das raízes indígenas e africanas, de suas figuras míticas, símbolos seculares carregados de sabedoria e experiência de vida e legados de uma geração à outra. Sílvio Romero, Mário de Andrade, Monteiro Lobato e Luís da Câmara Cascudo, entre o final do século XIX e o início do século XX, foram pioneiros na pesquisa, no estudo e na divulgação dessa rica cultura popular.
Nome 2
E foi Monteiro Lobato, provavelmente, o mais prolífico na recriação literária das histórias desses personagens meio enigmáticos, meio reveladores e sempre sedutores do folclore nacional. Um desses personagens da literatura infantil de Lobato é, como se sabe, o jabuti. O pequeno quelônio, já familiar no imaginário das culturas indígenas tupi, ganhou vida e personalidade nas fabulações do autor das “Reinações de Narizinho”, como uma tartaruga vagarosa, mas obstinada e esperta, cheia de tenacidade para vencer obstáculos, para superar concorrentes mais fortes e chegar à frente ao final da jornada.
Documentário
Com entrada gratuita, o documentário “A Raizeira de Maringá – A História de Dona Silvana” estreia neste sábado, 29 de abril, às 18h30, no Centro de Ação Cultural (CAC), localizado na rua XV de Novembro, 514 – Zona 01, em Maringá. É produzido com verba de incentivo à cultura Lei Municipal de Maringá nº 11200/2020 | Prêmio Aniceto Matti/PMM.
Documentário 2
Dona Silvana é conhecida por muitos pela sua excelência no cuidado da saúde da população maringaense a partir de ervas medicinais. Atuando há décadas no mesmo ponto comercial, a figura faz parte da história da cidade e hoje é referência em assuntos de saúde e bem-estar. “A Raizeira de Maringá – A História de Dona Silvana” surge como um importante registro de uma mulher, forte, potente, com uma história de vida que atravessa diretamente o desenvolvimento de nossa cidade.