Rita Carelli e Antônio Xerxenesky vencem o Prêmio SP de Literatura de 2022

Cada ganhador receberá R$ 200 mil. Neste ano, a premiação alcançou a marca recorde de 317 inscritos, comparado ao ano anterior, quando houve 281

Autores vencedores (Crédito da Foto: Montagem/Sec. de Economia Criativa)

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo anunciou no sábado, 5 de novembro, os ganhadores da 15ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do País em premiação individual para o gênero. A informação é de assessoria.

A paulista Rita Carelli conquistou a categoria de “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2021”, com a obra “Terrapreta”, da Editora 34, e o gaúcho radicado em São Paulo, Antônio Xerxenesky, venceu na categoria “Melhor Romance do Ano de 2021”, com o livro “Uma tristeza infinita”, do Grupo Cia. das Letras – Ed. Schwarcz. Cada ganhador receberá R$ 200 mil.

Rita Carelli nasceu em São Paulo. É escritora, atriz, diretora de cinema e de teatro e ilustradora. Estudou letras na Universidade Federal de Pernambuco e teatro na Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris. É colaboradora da ONG Vídeo nas Aldeias, com a qual realizou a coleção de livros-filmes para crianças Um dia na aldeia (2018). É também autora dos livros “A história de Akykysiã, o dono da caça” e “Minha família Enauenê” (2018), que foram contemplados com o selo internacional “White Ravens”, da Biblioteca de Munique, e o de “Altamente Recomendável” da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Por sua vez, Antônio Xerxenesky nasceu em Porto Alegre, e radicou-se em São Paulo. Escritor e tradutor, é autor de, entre outros, “As perguntas” (Companhia das Letras, 2017). Foi escritor residente do International Writing Program, na Universidade de Iowa (Estados Unidos), em 2015, e da Fondation Jan Michalski, em Montricher (Suíça), em 2017. Sua obra foi traduzida para os idiomas francês, espanhol, italiano e árabe.

“Terrapreta”
Após um acontecimento inesperado na família, uma adolescente tem sua rotina alterada da noite para o dia e deixa a vida de estudante num colégio de classe média em São Paulo para morar numa aldeia indígena do Alto Xingu. É lá que seu pai, um dedicado arqueólogo, procura pistas que comprovem a ocupação humana milenar da região. Mas para Ana não são tanto os milênios decorridos que interessam e sim o cotidiano da aldeia, com seus mistérios, seus ritos e seus códigos desconhecidos.

“Uma tristeza infinita”
Nicolas, um jovem psiquiatra francês, é convidado para trabalhar na Suíça logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Junto da esposa Anna, ele se muda para um pequeno vilarejo, próximo ao hospital psiquiátrico onde vai trabalhar. O lugar, conhecido por seus métodos humanizados de tratamento, recebe internos de toda a Europa. Tendo como pano de fundo o contexto de desenvolvimento das primeiras drogas contra a depressão e outras doenças psíquicas, Xerxenesky constrói um romance tocante sobre os traumas, o passado e a possibilidade de ser feliz apesar do sofrimento.

Recorde
Neste ano, o Prêmio São Paulo de Literatura alcançou a marca recorde de 317 inscritos, comparado ao ano anterior, quando houve 281. As inscrições foram de diversas regiões do Brasil e outros países, tais como: Reino Unido, Portugal, Itália, Espanha, França, além dos Estados Unidos.

Cinema
Cinema com acesso simples e grátis. Trata-se do Festival de Cinema Italiano. Até 4 de dezembro, é possível acessar o streaming do festival e assistir gratuitamente a filmes inéditos. Funciona assim: basta acessar o site, clicar no cartaz do filme escolhido e aproveitar. Site: https://festivalcinemaitaliano.com/

 

Arte: Reprodução

Dobra
O 1º Circuito DOBRA de Arte Contemporânea inicia na próxima sexta-feira, 11 de novembro, no Centro de Ação Cultural (CAC) de Maringá. Com curadoria de Paula Luersen e acompanhamento artístico de Milla Jung, a exposição apresenta pesquisas artísticas desenvolvidas ao longo dos últimos quatro anos pelo DOBRA – Grupo de Pesquisa e Experimentação em Arte Contemporânea, Educação e Diferença. Além da exposição, estão previstas conversas sobre o processo de curadoria, sobre o processo de acompanhamento artístico, assim como oficinas de criação de portfólio e práticas de mediação.

Dobra 2
Com a presença de 11 artistas residentes em Maringá – Amanda Fahur, Auguste Montini, Gustavo Barrionuevo, Jaqueline Nascimento, Kelly Salgado, Lua Clara, Maddox, Priscila Souza, Roberta Stubs, Rodrigo Nóbile, Yasmin Grigoli – e mais dois artistas convidados – Daiana Schropel e Elias Maroso –, a exposição apresenta um conjunto de 15 obras que atravessam diversas linguagens artísticas como a pintura, escultura, vídeo, instalação, desenho, colagem, entre outras.

Dobra 3
O período de visitação será de 11 de novembro a 10 de dezembro de 2022, de segunda à sexta – 9h às 12h e 13h às 17h; sábados – 10h às 17h. O CAC fica na av. XV de Novembro, 514, Zona 01, em Maringá (PR).

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