Mulheres líderes do agro debatem desafios na 48ª Expoingá

Mulheres líderes do agro Expoingá

Cerca de quatrocentas mulheres líderes do agro brasileiro e produtoras rurais, do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina,  participaram,  nesta quinta-feira à tarde, do 4º Encontro de Mulheres que Fazem a Diferença no Agronegócio Brasileiro,  evento que integra a programação da 48ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá, a Expoingá  2022.

Idealizado para apresentar a força, a competência e o papel de protagonista desempenhado pela mulher, o Encontro chega à sua quarta edição consolidado como um dos principais direcionados àquelas que buscam fortalecer vínculos e ampliar conhecimento para contribuir cada vez mais com o desenvolvimento do setor.

Autoridades como o vice-governador do Paraná, Darci Piana, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara e o deputado estadual Guto Silva prestigiaram a abertura do evento e dirigiram palavras de estímulos às participantes. Darci Piana disse que a igualdade de papeis entre homens e mulheres é justa, enquanto o deputado Guto Silva salientou que há “mais senso comunitário onde as mulheres estão presentes”. Para ele, o País vive uma crise de liderança e existe muito espaço a ser ocupado por aquelas que se preparam.

Já o secretário Norberto Ortigara destacou o importante desempenho do agronegócio brasileiro para dizer às mulheres o quanto elas podem contribuir com o segmento. “Vocês podem fazer a diferença e aproveitar a oportunidade para que o agro seja ainda mais relevante”, colocou, ao lembrar que o Paraná se destaca em pelos menos quarenta cadeias produtivas do agronegócio.  “O Brasil é o país com maior capacidade produtiva mundial e vocês fazem parte disso. Na revolução tecnológica que o agro vive, hoje, vocês são bem-vindas para gerenciar esse processo de avanço”, reforçou.

 

Desafios

Com o objetivo de reunir mulheres produtoras e gestoras rurais para discutir temas importantes e aumentar o conhecimento em torno de assuntos como gestão, inovação, empreendedorismo e sucessão familiar, o evento contou com apresentação de cases e discussões de temas com mulheres referência na cafeicultura, pecuária e gestão do agronegócio.

A presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo, destacou o quanto estes encontros têm sido fundamentais no compartilhamento de informações e fortalecimento das mulheres para que estejam, cada vez mais, à frente dos negócios.

 

Cenário

Primeira mulher a ocupar a presidência da Sociedade Rural Brasileira, Teresa Cristina Vendramini, apresentou um cenário sobre o setor e seus desafios. Falou da potência do agro, que colheu mais de 265 milhões de toneladas de grãos na última safra, com 72,6 milhões de hectares semeados e pontuou os desafios.

Segundo Teka, como ela é conhecida, a demarcação de terras indígenas, regularização fundiária, políticas de meio ambiente, conectividade, infraestrutura e logística estão entre as questões que precisam ser constantemente debatidas, assim como o pequeno produtor rural necessita de maior atenção para superar suas dificuldades.

Para ela, o futuro do agro está baseado na sustentabilidade. “A imagem do nosso agronegócio precisa ser reforçada, como de um país que cumpre as leis ambientais, colocando-nos sempre contra qualquer tipo de ilegalidade.”

Para as mulheres, disse considerar essencial a capacitação, independência financeira e união. “Uma ouvir a outra e dar oportunidades entre si, é um bom jeito para reforçarmos o nosso papel dentro deste segmento tão significativo para o país”, concluiu.

 

Representação feminina

Esteve ainda no evento, Renata Camargo, gerente de Desenvolvimento e Novos Negócios do Transamérica Expo Center, de São Paulo, que destacou como as mulheres do agro vêm surpreendendo.

“Hoje, a mulher está mais à frente, em posição de liderança em diversos segmentos. Eu acho que o começo já foi. Eu acho que agora vem numa curva crescente que não volta mais. A gente não volta mais, até porque, temos hoje uma mulher no Ministério da Agricultura. A Tereza Cristina nos representa, e isso só nos deu força.”

Para transmitir às participantes palavras mais voltadas ao bem-estar e fortalecimento emocional, esteve presente a psicóloga clínica e psicoterapeuta

Marilene Borges, de São Paulo. Ela lembrou que antigamente os negócios do campo eram passados de pai para filho “não para filha”. “As mulheres tinham dificuldade de ter seu espaço até na família para cuidar do agronegócio. E hoje não. Não tem escolha. Eles tiveram que abrir espaço para o feminino, que vem com uma outra leitura. Uma leitura mais delicada de como lidar com animal, cuidar do seu bem-estar e produzir tudo com melhor qualidade”.

O evento teve ainda a presença de representantes da cafeicultura, como Marisa Helena Contreras, de  Minas Gerais e Karine Passeri, de Santa Fé; da pecuária, Maria Eloá Rigolon (Maringá), Larissa Galassini (Campo Mourão), Maria Vitória Proença (Santa Catarina) e Simoni Carvalho de Paula, de Rondon (PR). Norma Gatto, produtora de Mato Grosso, Edy Tarrafel, de Mato Grosso do Sul e Cecília Falavigna, conhecida como a “rainha da soja”, de Maringá, completaram o time de palestrantes.

O evento foi uma realização da SRM em parceria com as cooperativas Cocamar e Integrada, Sindicato Rural de Maringá, Sistema Faep/Senar e IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná).

Cerca de quatrocentas mulheres líderes do agro brasileiro e produtoras rurais, do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina,  participaram,  nesta quinta-feira à tarde, do 4º Encontro de Mulheres que Fazem a Diferença no Agronegócio Brasileiro,  evento que integra a programação da 48ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá, a Expoingá  2022.

Idealizado para apresentar a força, a competência e o papel de protagonista desempenhado pela mulher, o Encontro chega à sua quarta edição consolidado como um dos principais direcionados àquelas que buscam fortalecer vínculos e ampliar conhecimento para contribuir cada vez mais com o desenvolvimento do setor.

Autoridades como o vice-governador do Paraná, Darci Piana, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara e o deputado estadual Guto Silva prestigiaram a abertura do evento e dirigiram palavras de estímulos às participantes. Darci Piana disse que a igualdade de papeis entre homens e mulheres é justa, enquanto o deputado Guto Silva salientou que há “mais senso comunitário onde as mulheres estão presentes”. Para ele, o País vive uma crise de liderança e existe muito espaço a ser ocupado por aquelas que se preparam.

Já o secretário Norberto Ortigara destacou o importante desempenho do agronegócio brasileiro para dizer às mulheres o quanto elas podem contribuir com o segmento. “Vocês podem fazer a diferença e aproveitar a oportunidade para que o agro seja ainda mais relevante”, colocou, ao lembrar que o Paraná se destaca em pelos menos quarenta cadeias produtivas do agronegócio.  “O Brasil é o país com maior capacidade produtiva mundial e vocês fazem parte disso. Na revolução tecnológica que o agro vive, hoje, vocês são bem-vindas para gerenciar esse processo de avanço”, reforçou.

 

Desafios

Com o objetivo de reunir mulheres produtoras e gestoras rurais para discutir temas importantes e aumentar o conhecimento em torno de assuntos como gestão, inovação, empreendedorismo e sucessão familiar, o evento contou com apresentação de cases e discussões de temas com mulheres referência na cafeicultura, pecuária e gestão do agronegócio.

A presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo, destacou o quanto estes encontros têm sido fundamentais no compartilhamento de informações e fortalecimento das mulheres para que estejam, cada vez mais, à frente dos negócios.

 

Cenário

Primeira mulher a ocupar a presidência da Sociedade Rural Brasileira, Teresa Cristina Vendramini, apresentou um cenário sobre o setor e seus desafios. Falou da potência do agro, que colheu mais de 265 milhões de toneladas de grãos na última safra, com 72,6 milhões de hectares semeados e pontuou os desafios.

Segundo Teka, como ela é conhecida, a demarcação de terras indígenas, regularização fundiária, políticas de meio ambiente, conectividade, infraestrutura e logística estão entre as questões que precisam ser constantemente debatidas, assim como o pequeno produtor rural necessita de maior atenção para superar suas dificuldades.

Para ela, o futuro do agro está baseado na sustentabilidade. “A imagem do nosso agronegócio precisa ser reforçada, como de um país que cumpre as leis ambientais, colocando-nos sempre contra qualquer tipo de ilegalidade.”

Para as mulheres, disse considerar essencial a capacitação, independência financeira e união. “Uma ouvir a outra e dar oportunidades entre si, é um bom jeito para reforçarmos o nosso papel dentro deste segmento tão significativo para o país”, concluiu.

 

Representação feminina

Esteve ainda no evento, Renata Camargo, gerente de Desenvolvimento e Novos Negócios do Transamérica Expo Center, de São Paulo, que destacou como as mulheres do agro vêm surpreendendo.

“Hoje, a mulher está mais à frente, em posição de liderança em diversos segmentos. Eu acho que o começo já foi. Eu acho que agora vem numa curva crescente que não volta mais. A gente não volta mais, até porque, temos hoje uma mulher no Ministério da Agricultura. A Tereza Cristina nos representa, e isso só nos deu força.”

Para transmitir às participantes palavras mais voltadas ao bem-estar e fortalecimento emocional, esteve presente a psicóloga clínica e psicoterapeuta

Marilene Borges, de São Paulo. Ela lembrou que antigamente os negócios do campo eram passados de pai para filho “não para filha”. “As mulheres tinham dificuldade de ter seu espaço até na família para cuidar do agronegócio. E hoje não. Não tem escolha. Eles tiveram que abrir espaço para o feminino, que vem com uma outra leitura. Uma leitura mais delicada de como lidar com animal, cuidar do seu bem-estar e produzir tudo com melhor qualidade”.

O evento teve ainda a presença de representantes da cafeicultura, como Marisa Helena Contreras, de  Minas Gerais e Karine Passeri, de Santa Fé; da pecuária, Maria Eloá Rigolon (Maringá), Larissa Galassini (Campo Mourão), Maria Vitória Proença (Santa Catarina) e Simoni Carvalho de Paula, de Rondon (PR). Norma Gatto, produtora de Mato Grosso, Edy Tarrafel, de Mato Grosso do Sul e Cecília Falavigna, conhecida como a “rainha da soja”, de Maringá, completaram o time de palestrantes.

O evento foi uma realização da SRM em parceria com as cooperativas Cocamar e Integrada, Sindicato Rural de Maringá, Sistema Faep/Senar e IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná).

Sair da versão mobile