Somente 5% dos produtores rurais utilizam a técnica de Hedge de Commodities

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Somente 5% dos produtores rurais brasileiros utilizam a técnica de Hedge de Commodities por falta de informação sobre o assunto. Já nos Estados Unidos, mais 90% dos produtores aderem a ferramenta do mercado financeiro. É o que afirma o Guilherme Galan, zootecnista e diretor do Valor Rural. Galan ministrou uma palestra sobre Hedge de Commodities na Prática na noite desta quarta-feira (11), no Auditório Luiz Antônio Penha no recinto de exposições da Expoingá, reunindo produtores, profissionais do mercado financeiro e demais interessados no assunto.

Galan explica que Hedge é uma estratégia de comercialização agrícola feita para produtores rurais e industrias. Já commodities são produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, em estado bruto ou pequeno grau de industrialização, produzidos em larga escala e destinados ao comércio externo. Seus preços são determinados pela oferta e procura internacional da mercadoria.

O produtor corre o risco da queda de preço do produto que ele cultiva no momento da colheita e venda e, justamente para evitar que ele perca dinheiro com o comércio, é que o Hedge entra.

“É uma ferramenta que utiliza do mercado financeiro para proteger o produtor do preço das commodities. Ele protege o preço de uma safra que ele vai colher, ainda. Uma estratégia de proteção feita para produtores de milho, soja e arroba do boi”, explica Galan.

 

Somente 5 dos produtores rurais utilizam a tecnica de Hedge

O mercado financeiro e a indústria já utiliza o Hedge, mas o produtor rural brasileiro, não. O nosso objetivo é mostrar essa possibilidade para os produtores na prática. “É como se fosse um seguro, porque o produtor assegura o que vai ganhar com o resultado de seu cultivo”, expressa.

O mercado agrícola sofre muita influência do mercado financeiro internacional. Um exemplo é o conflito  entre a Rússia e Ucrânia, que já tem afetado as commodities. A variação do dólar e a situação política do país podem refletir na economia e prejudicar o produtor rural. “Se ele conhecer o mercado financeiro, vai proteger a lavoura. É uma estratégia de gestão de risco”, frisa.

Thiago Melo, 36 anos, assessor de investimentos, tem pouco conhecimento sobre o assunto e esteve presente na palestra para se munir de informação. “Trabalho com vários clientes, entre eles, produtores rurais. O Hedge é uma ótima ferramenta de defesa que ainda é pouco conhecida. Quero ficar mais inteirado do assunto para poder atuar”, relata.

A estudante de Gestão do Agronegócio, Rebeca Coutinho, 26 anos, aproveitou a Expoingá deste ano para participar de todos os eventos técnicos. “Meu foco é aprender e aproveitar o que a feira tem de conhecimento para oferecer. Sou formada em Direito, não atuo e minha maior paixão é o agronegócio. Nada melhor do que aprender com quem pratica as técnicas, além do network que esses eventos nos proporcionam”, conclui.

Somente 5% dos produtores rurais brasileiros utilizam a técnica de Hedge de Commodities por falta de informação sobre o assunto. Já nos Estados Unidos, mais 90% dos produtores aderem a ferramenta do mercado financeiro. É o que afirma o Guilherme Galan, zootecnista e diretor do Valor Rural. Galan ministrou uma palestra sobre Hedge de Commodities na Prática na noite desta quarta-feira (11), no Auditório Luiz Antônio Penha no recinto de exposições da Expoingá, reunindo produtores, profissionais do mercado financeiro e demais interessados no assunto.

Galan explica que Hedge é uma estratégia de comercialização agrícola feita para produtores rurais e industrias. Já commodities são produtos de origem agropecuária ou de extração mineral, em estado bruto ou pequeno grau de industrialização, produzidos em larga escala e destinados ao comércio externo. Seus preços são determinados pela oferta e procura internacional da mercadoria.

O produtor corre o risco da queda de preço do produto que ele cultiva no momento da colheita e venda e, justamente para evitar que ele perca dinheiro com o comércio, é que o Hedge entra.

“É uma ferramenta que utiliza do mercado financeiro para proteger o produtor do preço das commodities. Ele protege o preço de uma safra que ele vai colher, ainda. Uma estratégia de proteção feita para produtores de milho, soja e arroba do boi”, explica Galan.

 

O mercado financeiro e a indústria já utiliza o Hedge, mas o produtor rural brasileiro, não. O nosso objetivo é mostrar essa possibilidade para os produtores na prática. “É como se fosse um seguro, porque o produtor assegura o que vai ganhar com o resultado de seu cultivo”, expressa.

O mercado agrícola sofre muita influência do mercado financeiro internacional. Um exemplo é o conflito  entre a Rússia e Ucrânia, que já tem afetado as commodities. A variação do dólar e a situação política do país podem refletir na economia e prejudicar o produtor rural. “Se ele conhecer o mercado financeiro, vai proteger a lavoura. É uma estratégia de gestão de risco”, frisa.

Thiago Melo, 36 anos, assessor de investimentos, tem pouco conhecimento sobre o assunto e esteve presente na palestra para se munir de informação. “Trabalho com vários clientes, entre eles, produtores rurais. O Hedge é uma ótima ferramenta de defesa que ainda é pouco conhecida. Quero ficar mais inteirado do assunto para poder atuar”, relata.

A estudante de Gestão do Agronegócio, Rebeca Coutinho, 26 anos, aproveitou a Expoingá deste ano para participar de todos os eventos técnicos. “Meu foco é aprender e aproveitar o que a feira tem de conhecimento para oferecer. Sou formada em Direito, não atuo e minha maior paixão é o agronegócio. Nada melhor do que aprender com quem pratica as técnicas, além do network que esses eventos nos proporcionam”, conclui.

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