Para praticar a CNV basta falarmos e ouvirmos com o coração. Elogiar sinceramente, mais do que criticar tudo o tempo todo. Descubra o que está por traz da queixa ou pedido do outro antes de soltar o verbo e se arrepender depois. Entregar o coração durante a conversa cria uma ponte sólida entre locutor e interlocutor. Observe o que você e o outro têm em comum que pode ter transformado uma conversa em uma discussão calorosa. Deixe fluir tudo aquilo que existe de positivo em você para que assim também possa enxergar tudo de positivo que existe no outro. Deixe o amor, a compreensão, a gratidão e o respeito pautarem a conversa.
Isso gera respeito atenção, empatia e desejo mútuo de nos entregarmos de coração, vamos soltando os escudos que carregamos ao longo da vida e passamos mostrar nosso lado humano e isso faz com que os outros façam o mesmo, porque sentem que não estão sendo atacados, mas sim ouvidos e acolhidos, e tendem a se abrir e nos tratar com respeito também. Esse é o poder da compaixão, e a comunicação não-violenta é uma forma compassiva de se comunicar.
Deixe de lado o egocentrismo, preconceitos, julgamentos, agressividade e antipatias de lado. A CNV tem por base as habilidades de comunicação que fortalecem a nossa capacidade de continuarmos humanos mesmo em condições adversas. Ela substitui os velhos padrões de defesa que é o recuo ou ataque diante de julgamentos e críticas. Passamos a escutar profundamente a nós mesmos e aos outros.
A CNV gera benefícios em todos os níveis de comunicação: em casa, nas empresas, nas terapias de aconselhamentos, nas negociações diplomáticas e comerciais e em disputas e conflitos de toda espécie. Melhora nosso jeito de falar sem machucar os outros. É um caminho para estabelecer vínculos, conexões e solucionar conflitos.