Adolescente invade escola, mata quatro e fere 12 no Espirito Santo

Agressor estudou no local até junho do deste ano

atirador escola

Crédito da foto – A Gazeta/ Espirito Santo

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Permanecem internadas sete das 12 pessoas baleadas por um adolescente que também matou outras quatros, na manhã da sexta-feira (25), em duas escolas na cidade de Aracruz, norte do Estado do Espirito Santo.

A tragédia, segundo a polícia local, despertou uma preocupação no Estado, que só este ano já registrou outros dois casos de violências a escolas nas cidades de Colatina e na Capital, em situações bem inferiores a esta. O adolescente de 16 anos, que até junho estudava na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Primo Bitti, cometeu o crime com o revólver que é da Polícia Militar utilizado pelo pai que faz parte da corporação e uma pistola particular.

Tratamento

Ainda segundo as autoridades de segurança, o menor teria arrombado o cadeado do portão e ao entrar em uma sala atingiu 11 pessoas, das quais três infelizmente morreram no local.

Depois entrou no carro da família e foi para o Centro Educacional Praia de Coqueiral e fez mais vítimas. As investigações apontaram que o agressor estava em tratamento psicológico em razão do seu temperamento agressivo. Os investigadores também revelaram que a roupa camuflada que ele usava tinha o símbolo Nazista. A informação foi confirmada pelo governador do Estado Renato Casagrande (PSB).

Para alguns policias que trabalham no caso, o adolescente planejou o crime e não foi algo impulsivo, tanto que alterou as placas do carro da família e depois do crime foi para uma outra residência dos pais como se nada tivesse ocorrido.

As vítimas sobreviventes estão internadas em hospitais da cidade e da Capital, doutor Jayme dos Santos Neves, Nossa senhora da Glória, em Vitória o São Lucas.

A aposentada Maria das Graças Costa, de Guarapari, que tem amigos em Aracruz, contou para este colunista do jornal O Maringá, que quando soube da tragédia, ficou em choque e logo entrou em contato com os amigos, pois temia que alguns dos filhos deles tivessem sido vítimas do agressor. “Graças a Deus que nada aconteceu com eles, mas é lamentável tamanha violência” desabafou.

Em 2019, em uma escola da cidade de Suzano, na Grande São Paulo, dois adolescentes mataram 10 pessoas entre alunos e professores. Ano passado, no município de Saudades, Santa Catarina, um jovem de 18 anos, invadiu uma creche e matou cinco pessoas entre elas três bebês.

Fonte: Gazeta/Espirito Santo

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