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A Arte Barroca no Sudeste sobre as características Paulista, Carioca e Mineira.

Por Alexandre de Oliveira
13 de setembro de 2022

Segundo Pelegrini (2015), a principal característica do barroco paulista ocorreu em meados do século XVIII, o governo paulista deu início a construções civis e a reedificação de igrejas que envolveram as ordens religiosas carmelitas, beneditinas, franciscanas e as respectivas Ordens Terceiras e os Irmãos do Santíssimo Sacramento (PELEGRINI, 2015, p. 43).  Nesse contexto podemos analisar a visão de Proença (1999/2005), onde a autora relata que, em 28 de junho de 1970, uma das áreas que dão acesso ao pátio interno foi fechada para que a área do em torno do Museu de Arte Sacra fosse mais aprazível. O acervo reúne peças de escultores famosos, como Aleijadinho, e artefatos barrocos raríssimos, praticamente tudo que restou das “imagens, talhas de altares, castiçais, cálices, candelabros” de igrejas paulistas (PROENÇA, 1999, p. 203; 2005 p.118) e de outras partes do Brasil, destruídas pelas intempéries e pelo descaso das autoridades políticas e religiosas (PELEGRINI, 2015, p. 46). Podemos observar também a figura abaixo do Museu de Arte Sacra e Mosteiro da Luz como exemplo da característica do barroco paulista.

 

Fachada do Museu de Arte Sacra e Mosteiro da Luz (São Paulo/Capital).
(PELEGRINI, 2015, p. 46).

Em suma, a arquitetura do Museu de Arte Sacra e Mosteiro da Luz apresentam, características do estilo barroco paulista, contendo um acervo rico em imagens (anjos, santos e personagens bíblicos). Contém uma mobília riquíssima nos moldes barroco. Podemos observar na gravura acima os detalhes das portas e janelas (em forma de arco), sendo preservados até hoje sem deixar de perder o estilo barroco a partir do século XVII. De acordo com Pelegrini (2015), a principal característica do barroco carioca foi no período das vésperas da chegada da corte portuguesa ao Brasil-colônia, em 1808. Segundo a autora conforme imagem abaixo ao fundo no alto do morro, avistamos o Convento de Santa Teresa, local de onde se alcançava uma vista panorâmica do centro do Rio de Janeiro e da Baía de Guanabara. Por certo, a pintura do negociante inglês, estabelecido no Brasil em 1807, apresenta algumas imperfeições do ponto de vista de desenho, perspectiva e pontos de fuga; porém, as impressões visuais do viajante estrangeiro possuem inestimável valor histórico, porque oferecem indícios da vida cotidiana na colônia em um período em que a fotografia não era acessível (PELEGRINI, 2015, p. 48).

 

Os Arcos e o Convento de Santa Tereza, de Richard Bates (PELEGRINI, 2015, p. 48).

Entretanto, o barroco no Rio de Janeiro (século XVII) iniciou-se com a estrutura dos Arcos (Aqueduto Carioca). Na gravura acima, podemos analisar a estrutura barroca dos Arcos tem uma conotação portuguesa. A Corte Portuguesa trouxe da Europa uma arquitetura baseada nos moldes rústicos do barroco. Podemos ver a adequação dos arcos, a estrutura rudimentar em pedra argamassada, em estilo românico. A colônia portuguesa usou como mão de obras os escravos negros. Outra forma de barroco no Brasil foi à mineira. Segundo Pelegrini (2015) a principal característica do barroco mineiro, é que alguns estudiosos apontam as igrejas de Nossa Senhora do Pilar e a de São Francisco de Assis, ambas construídas em Ouro Preto, como referências desse estilo no Brasil. A primeira porque foi erguida com a técnica construtiva denominada taípade pilão, trazida para a região das minas pelos bandeirantes paulistas, e revestida internamente de madeira em formato poligonal; a segunda, pelas peculiaridades da planta, o frontispício adornado com medalhões, fitas e anjos cinzelados em pedra-sabão, e do interior, recoberto detalhas douradas resultantes do trabalho conjunto de Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde, responsável pela pintura do teto (PELEGRINI, 2015, p. 51). Podemos observar na imagem abaixo a característica da riqueza arquitetônica do barroco mineiro a seguir:

 

Igreja Nossa Senhora do Pilar – 1736 (Ouro Preto/Minas Gerais).
(PELEGRINI, 2015, p. 52).

Podemos nessa imagem o Barroco mineiro com um estilo bem peculiar do Estado de Minas Gerais. Minas entre o século XVIII foi o palco da mineração de ouro (período do Ciclo do Ouro). A Igreja de Nossa Senhora do Pilar (1736) em Ouro Preto (MG), retrata bem a cultura barroca mineira. Podemos observar que as edificações religiosas em Minas, tem uma ornamentação bastante quadrangular das igrejas. O Barroco mineiro apresenta uma arquitetura voltada à escultura e pintura, em uma manifestação artística, porém, um simples estilo barroco. Nos três estilos de barroco (paulista, carioca e mineiro), fica claro que a arte expandiu principalmente na ordem eclesiástica. A partir do século XVII, foi uma época que se começou a construir várias capelas e igrejas voltadas ao barroco vindo da Europa. Assim a arte barroca se estendeu também na construção de palácios e estrutura dos arcos, com o objetivo de causar admiração e poder no período colonial.

 

Referências Bibliográficas:

 

IMAGEM. Disponível em:<https:// vocepergunta.com/library/artigo/read/268811-como-eram-decoradas-as-igrejas-no-periodo-barroco-brasileiro >  Acesso: 13 set. 2022.

PELEGRINI, Sandra C. A.; GREGIO, Gustavo B.; EVANGELISTA, Luciana de Fátima Marinho; PIMENTEL, Mariane Tutui & SILVA, Priscilla Perrud. História das Artes Coleção História e Conhecimento. Maringá: Eduem, 2015.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 1999, p. 203.

_________, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2005, p. 118.

 

Muito obrigado pela leitura!

Contatos:

Whatsapp: (44) 99993-8828

E-mail: alexandretheoliveira@bol.com.br

Instagram: alexandre.deoliveira.3958914

Alexandre de Oliveira, criador e responsável pelo projeto – História em Pauta.

 

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