Patrimônio Histórico e Cultural: Bens Materiais e Imateriais da cidade de Maringá – Paraná

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Essa semana vou falar sobre o que são bens materiais e imateriais. A
minha pesquisa será voltada ao Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de
Maringá – Paraná. Dois fatores importantes desta preservação história são a
CMNP (Companhia Melhoramentos Norte do Paraná) e a Festa Junina do Sêo
Zico Borghi (Anibal Borghi). Mas para entendermos sobre esses dois
patrimônios vamos primeiramente saber o que são bens materiais e imateriais.
A cultura histórica material é composta por elementos concretos, como
construções e objetos artísticos. Já a cultura imaterial é relacionada a
elementos abstratos, como hábitos e rituais. Os bens históricos materiais
imóveis são estruturas físicas, como cidades históricas, sítios arqueológicos e
bens individuais. Já Os bens históricos materiais móveis são bens como
coleções arqueológicas, acervos museológicos, bibliográficos, fotográficos e
cinematográficos.
A cultura histórica imaterial são elementos abstratos que fazem parte de
uma cultura e domínio da vida social de determinado grupo. Os bens históricos
imateriais podem ser marcados por celebrações, ou seja, lugares onde ocorrem
práticas culturais coletivas.
A preservação do Patrimônio Histórico Cultural de Maringá – Paraná é
mais do que o romantismo estipulado por muitos, está baseado por lei (Lei
Estadual Nº. 1.211/53 e Lei Municipal Nº. 2.297/87). A primeira lei voltada para
a preservação do patrimônio histórico maringaense se deu em 1.964 (Lei Nº.
299) com a criação do Museu Municipal, prevendo a medida de preservação do
patrimônio cultural. Quase vinte anos após esta lei, nos anos 1.980 surgi o
Projeto Memória, através da lei desenvolvida pelo Historiador João Laércio
Lopes Leal juntamente com a comissão de professores da Universidade
Estadual de Maringá, sendo eles os professores José Henrique e Sidnei
Munhoz, com o intuito de preservar a memória maringaense com arquivos
imagéticos, documentais e orais. Nesta mesma década foi elaborada a lei Nº.
2.297/87, com a importância primeira de regulamentação das políticas dos
patrimônios culturais do município, segundo cita Veroni Friedrich: O Serviço de
Patrimônio Histórico e Artístico Municipal responsabilizar-se-á pelo conjunto de
bens móveis e imóveis existentes no Município, cuja conservação seja de
interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história de
Maringá, quer por seu excepcional valor arqueológico, etnográfico,
bibliográfico, ecológico e artístico […] Compete, […] proceder a levantamentos,
arrolamento e avaliação de bens móveis e imóveis públicos, com afixação de
elementos necessários para perfeita indicação de cada unidade, após prévio
parecer e análise da Comissão especial devidamente composta pela chefe do
executivo Municipal, sob a presidência do Chefe da Divisão de Patrimônio
(MARINGÁ HISTÓRICA. Acessado em: 21/06/2022).
A Sede da CMNP (Companhia Melhoramentos Norte do Paraná) como
bens históricos materiais situada na Avenida Duque de Caxias esquina com a
Rua Joubert de Carvalho, foi tombada em 2.004 por ter sido o principal centro
econômico que Maringá possuiu nos primeiros anos de sua fundação. A
importância dessa empresa foi com as atividades comerciais na recuperação
de toda área (estradas) na região Norte do Paraná onde beneficiou todas as
populações pertencentes a essa região.

Fonte: https://www.maringahistorica.com.br/publicacoes/8/a-preservacao-emmaringa

 

 

Sobre um bem histórico imaterial na região na região de Maringá –
Paraná podemos falar sobre – A Festa Junina do Sêo Zico Borghi (Anibal
Borghi) que foi registrada pela lei nº 8111/08, alterada pela lei nº 8449/09.
Primeiro bem registrado como Patrimônio Histórico Imaterial de Maringá. A
festa do Sêo Zico é realizada desde 1982, no Sitio Boa Esperança- Gleba
Pinguim. A partir de 2007 passou a ser realizada na antiga Escola Municipal
João Gentilim. Mantém as características autenticas da festa junina. As festas
são lugares propícios para o riso, inversão da ordem social, constituindo
espaço da criatividade, das sociabilidades. Seus símbolos e signos se
desvendados, ajudam-nos a compreender as formas de ver e agir dos sujeitos
sociais que criam e recriam a todo instante as suas práticas rotineiras. A festa
junina é uma das manifestações populares mais reconhecidas no Brasil e com
maior ou menor intensidade encoraja a participação de pessoas em diversas
regiões do país. De origem europeia, essa festa apresenta inúmeras versões
no território nacional, fruto das contribuições dos indivíduos e dos grupos
sociais. Cabe lembrar que a festa junina transita entre o profano e o sagrado, já
que essa festividade celebra os santos juninos: Santo Antônio, São João, São
Pedro, da mesma forma que funciona como diversão e entretenimento com os
momentos das brincadeiras, das músicas, danças e da comensalidade no ato
de se alimentar. A festa junina do Sêo Zico, realizada na Gleba Pinguim, em
Maringá reserva ainda algumas particularidades e, por esse motivo, mostrou-se
imperiosa a necessidade de registrar a manifestação como Patrimônio Cultural
da cidade. Contemplada primeiramente pela lei n° 8111/08, sendo
posteriormente alterada pela lei nº 8444/09, a festa é geralmente organizada no
dia 23 de junho de cada ano, dia de São João (FESTA JUNINA DO SÊO ZICO
BORGHI. Acessado em: 21/06/2022).

Fonte:

 

A celebração contempla a distribuição de comidas juninas, a
musicalidade característica da vida no campo e, assim como a crença que se
expressam na reza do terço, no louvor ao mastro, na demonstração de fé ao
passar pelas brasas da fogueira. Por essa riqueza cultural, a celebração
funciona como elo entre presente e passado e, também, fortalece os vínculos
que unem as memórias e identidades dos maringaenses à vida no campo. A
festa de Anibal Borghi leva seu apelido, “Sêo Zico”, cuja família participa
ativamente dos festejos desde a saída do Terço de seu Sítio, iniciando a
caminhada em direção à festa, bem como durante a missa celebrada na
Capela durante o baile, que ocorre a revelia dos convidados que, por alguns
momentos, se exprimem em busca da pipoca, dos doces, quentão, milho e
outros atrativos promovidos pela Secretaria de Cultura (FESTA JUNINA DO
SÊO ZICO BORGHI. Acessado em: 21/06/2022).
Contudo, podemos analisar que tanto bens materiais e imateriais para
que sejam reconhecidos devem estar registrados e reconhecidos pela
comunidade, mediante a fixação do conhecimento e de sua atenta observação.
Dessa forma, o resultado cultural para a população e outros espaços de
convivência, mostrando quão rico é o nosso patrimônio cultural, com suas
semelhanças e contrastes.
Referências bibliográficas:
FESTA JUNINA DO SÊO ZICO BORGHI. Disponível em: <
; Acesso em: 21 jun.
2022.
MARINGÁ HISTÓRICA. Disponível em: <
https://www.maringahistorica.com.br/publicacoes/8/a-preservacao-em-maringa
Acesso em: 21 jun. 2022.

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