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Roma Antiga

Por Alexandre de Oliveira
22 de setembro de 2023

A cidade de Roma nasceu como uma pequena aldeia e se tornou um dos maiores impérios da Antiguidade. Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, Roma era o centro da vida política e econômica da região.

 

Fundação de Roma

 

A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C. Segundo a lenda, os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.

 

Detalhe da pintura de Rubens que retrata Rômulo e Remo amamentados por uma loba.

 

Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma. Na realidade, Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-estado.

 

Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)

Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por três classes sociais:

  • os patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de terra;
  • os plebeus, que eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários;
  • os clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram prestadores de serviços.

Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. Era assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de famílias do povo. Sua função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis, recursos jurídicos e ratificar a eleição do rei. Em certos períodos a Assembleia Curiata deteve mais poder que o Senado. O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo monarca. As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou. A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.

 

República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)

A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios. A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação. Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas medidas, as duas classes praticamente se igualaram.

 

A Expansão Romana

 

Durante a Guerra Púnica foram utilizados elefantes como animais de combate.

 

A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a partir do século IV a.C. A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.

 

Crise da República

 

Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.  Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma. Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato. Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Antônio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.

 

Império Romano (27 a.C. a 476)

 

Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C.

 

 

O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos – a política do pão e circo. Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão:

  • Tibério (14 a 37);
  • Calígula (37 a 41);
  • Nero (54 a 68);
  • Tito (79 a 81);
  • Trajano (98 a 117);
  • Adriano (117-138);
  • Marco Aurélio (161 a 180).

 

Decadência do Império Romano

A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo era combater as invasões. Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados. Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla. Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador Rômulo Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade para a Idade Média. Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria até 1453.

 

Curiosidades

 

  • Devido à expansão territorial, durante o império, os romanos passaram a representar 25% da população mundial.
  • Os canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis. Esta crença permaneceu até pouco tempo, quando as crianças eram obrigadas a escrever com a mão direita.
  • Os romanos prezavam muito pela higiene. As classes abastadas tinham água encanada em casa e os pobres possuíam fontes perto de suas residências. Igualmente, iam regularmente aos banhos públicos.
  • A urina era aproveitada para diversos fins por conta do ácido e outros componentes: usavam para clarear os dentes, lavar a roupa e fazer moedas.

 

Referências Bibliográficas:

 

FOTO: ARTE ROMANA. Disponível em: <  https://www.todamateria.com.br/arte-romana/>. Acesso em: 22 set. 2023.

 

FOTOS: ROMA ANTIGA. Disponível em: <  https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/>. Acesso em: 22 set. 2023.

 

ROMA ANTIGA. Disponível em: <  https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/>. Acesso em: 22 set. 2023.

 

Muito obrigado pela leitura!

Contatos:

Whatsapp: (44) 99993-8828

E-mail: alexandrehistoria2015@bol.com.br

Instagram: alexandre.deoliveira.3958914

Alexandre de Oliveira, Formado em História pela – Universidade Estadual de Maringá – UEM – Paraná/Brasil, criador e responsável pelo projeto – História em Pauta.

 

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