Matéria Principa

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Frans Krajcberg

O Tribunal de Justiça da Bahia decidiu que o governo estadual tem a propriedade sobre as obras do artista plástico Frans Krajcberg, como o próprio já havia manifestado em dois testamentos. A decisão é mais um capítulo da batalha judicial em torno do espólio do polonês naturalizado brasileiro que morreu em 2017, sem parentes vivos. Krajcberg doou todos os bens, em testamento, ao governo da Bahia, o que inclui, além do acervo com mais de 48 mil itens, cerca de 50 hectares do sítio Natura, antigo ateliê onde vivia praticamente recluso desde 1978, no município de Nova Viçosa, extremo sul do estado.

No testamento, o artista plástico estabeleceu uma série de exigências ao estado, entre elas, assumir a execução das obras de conclusão das instalações do Museu Artístico e Ecológico, criado por ele, em 150 dias após o registro da escritura. Treze anos após a doação, feita em 2009, o projeto ainda não saiu do papel. Órgão estadual que ficou responsável pelas obras, o Ipac, Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, respondeu, em nota, que a doação do acervo só foi oficializada em 2017, após a morte do artista. O trabalho de catalogação das obras, suspenso na pandemia, somente foi retomado em 2022, acrescenta o comunicado.

Krajcberg se notabilizou no mundo pela confecção de obras com natureza morta, pela defesa do ambiente natural, com atenção especial aos problemas que atingem a Amazônia, o Pantanal e os povos indígenas, como queimadas, garimpo ilegal e grilagem de terras. Depois do MuBE, informa o Ipac, a mostra segue para a reinauguração do Museu Wanderley Pinho, em Candeias, região metropolitana de Salvador, onde serão concluídas a catalogação, preservação e restauração do acervo, antes de as peças retornarem para o sítio Natura, em Nova Viçosa.

Orquestra Sinfônica do Paraná

Neste domingo, 29, às 18h, a Orquestra Sinfônica do Paraná se apresenta em Maringá com “Clássicos Sertanejos” no Parque Alfredo Nyffeler (Buracão). O evento é gratuito e o concerto vai do erudito ao popular, passando pela música antiga e contemporânea homenageando grandes obras do sertanejo brasileiro. Arranjos para “Luar do Sertão”, “É o amor”, “Evidências” e várias outras melodias fazem parte da composição. É mais um evento que faz parte da programação do mês dos 75 anos da cidade de Maringá. No currículo da Orquestra já constam mais de 500 apresentações dentro e fora do Paraná, com montagens de importantes óperas, balés, primeiras audições mundiais, sul-americanas e brasileiras.

Top Gun: Maverick

Quando foi lançado em 1986, “Top Gun” provocou um pequeno fenômeno militar. A Marinha dos Estados Unidos registrou um aumento de 500% na procura por recrutamento para seu braço de aviação, que tem na escola homônima do filme a sua casa de elite. Trinta e seis anos depois, a sequência também estrelada por Tom Cruise, “Top Gun: Maverick”, curiosamente não traz como protagonista voador o caça mais avançado da Marinha, o F-35C Lightning 2. Em seu lugar, o confiável F-18 Super Hornet, veterano de todas as guerras americanas desde 2001, com 598 unidades operadas pela Força. Como se vê, há uma mistura de passado e futuro no elenco com asas de “Top Gun: Maverick”, e os mais nostálgicos saem vencedores.

O Oscar dos Quadrinhos

Os brasileiros Fido Nesti e Mike Deodato Jr., foram indicados nesta quarta ao prêmio Eisner, considerado o Oscar dos quadrinhos. Nesti concorre por sua adaptação da distopia “1984”, de George Orwell. O livro foi lançado há dois anos no Brasil pela Companhia das Letras e foi traduzido ao inglês no ano passado pela americana Mariner Books. Nesti é um dos finalistas na categoria “melhor adaptação de outro meio”. Ele tem uma carreira de mais de 30 anos como artista gráfico, tendo ilustrado também a versão em quadrinhos de “Os Lusíadas”. Já o paraibano Deodato concorre nas categorias “melhor nova série” e “melhor série de humor” pela HQ “Nem Todo Robô”, ilustrada por ele e escrita por Mark Russell, com cores de Lee Loughridge. O trabalho publicado pela editora Comix Zone é uma sátira da sociedade atual.

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile