Quem precisa da Barbie?

BARBIE é uma fantasia cômica e satírica estrelada por Margo Robbie, que interpreta uma Barbie loira que vive na Barbie Land e viaja com Ken para o “Mundo Real”.

BARBIE se diverte com humor maldoso através do conceito “Barbie” para captar os ingênuos. O filme é chato e enfadonho. Classificado como não recomendado para menores de 12 anos. O filme é contraditório e confuso, ataca ao “patriarcado” tentando se identificar com o já superado e antiquado feminismo, uma vez que já vivemos a era pós-feminista.

A BARBIE se envolve, sempre de forma superficial, em temas existenciais profundos, como sexualidade, depressão, pensamentos sobre morte, questões de identidade de gênero.

Tem linguagem politicamente “correta” do ponto de vista dos movimentos nas questões de gênero e feminista. A mensagem do filme não é apenas política, mas também psicológica e filosófica, à medida que desenvolve narrativa que os seres humanos têm por si mesmos, condições de determinar suas existências nas questões essenciais da vida como sexualidade, identidade, vida e morte independentes de Deus, sendo os seres humanos totalmente autodeterminados e senhores de sua história.

O filme “Barbie” não é apenas diversão, mas traz uma mensagem, não apenas política-filosófica, mas é uma doutrina para captar crianças e trazê-las para a cultura da pornografia. As imagens do filme fazem parte da pornografia que entrou na cultura dominante do nosso tempo para transformar garotas em versões animadas das bonecas sexualizadas que se abraçam com prazer inocente.

Os esforços culturais do nosso tempo se propõem uma reinvenção, porque não dizer, a uma anulação completa da família, casamento, feminilidade, masculinidade e da maternidade.

Esforços honrosos como se opor à prostituição infantil, ao infanticídio seletivo de sexo, à pornografia ou à mutilação genital feminina em rituais, abortos, dificilmente ocupam as preocupações das mídias e influencers atuais.

A bandeira da libertação dos seres humanos, atualmente, não passa de uma insistência massiva na proposta de que não há complicações mentais, físicas, emocionais, espirituais para as pessoas que resolvam viver em acordo e busca de seus desejos desordenados a vida sem e absolutamente independentes de Deus.

Na história da humanidade sempre foi assim, conforme afirma o apóstolo Paulo: “Mas o furor divino é despertado pela falta de confiança do ser humano em Deus, pelos erros repetidos, pelas mentiras acumuladas e pela manipulação da verdade. Vejam o que aconteceu: a humanidade conhecia Deus perfeitamente, mas deixou de tratá-lo como Deus, recusando-se a adorá-lo, e foi reduzida a um tão terrível estado de insensatez e confusão que a vida humana perdeu o sentido. Eles fingem saber tudo, mas são ignorantes sobre a vida. Trocaram a glória de Deus, que sustenta o mundo, por imagens baratas vendidas na feira.

Não demorou muito para que fossem viver num chiqueiro, enlameados, sujos por dentro e por fora. Tudo porque trocaram o Deus verdadeiro por um deus falso e passaram a adorar o deus que fizeram no lugar do Deus que os fez — o Deus a quem bendizemos e que nos abençoa. Loucura total!

Então aconteceu o pior. Como se recusaram conhecer Deus, logo perderam a noção do que significa ser humano: mulheres não sabiam mais ser mulheres, homens não sabiam mais ser homens. Sexualmente confusos, abusaram um do outro e se degradaram, mulheres com mulheres, homens com homens — pura libertinagem, pois de modo algum isso pode ser amor.

Mas eles pagaram caro por isso, e como pagaram: são vazios de Deus e do amor divino, perversos infelizes e sem amor humano. (Romanos 1.18-32)

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