Eu sou mulher, me ouça rugir!

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Um dia a moça pobre sem oportunidade se irrita, faz a doida e “ataca” a vitrine de um jeito que só alguém do mundinho fashion pode dimensionar: único, criativo, inesquecível e sensacional! Pá, subiu de status! A garota é uma sobrevivente (tem mimimi aqui não!) e quando percebe que a rainha do quarteirão da Moda, na real, vive das criações dos melhores estilistas, ela reage e surge uma versão “arrasa quarteirão”: Cruella, a antagonista perfeita para a supremacia da Baronesa Van Hellman, a rainha fashion do cenário londrino.

 

Ali você vê que essa jovem talentosa cansou de migalhas porque ela SABE que tem talento e se anda fora do trilho, brother, a chefe é uma tremenda vigarista e essa sim, destila maldade. E a Disney consegue, magicamente, abrir os olhos para a trajetória dessa personagem tão odiada por gerações por querer assassinar filhotes de dálmatas para fazer casacos. Para começar, pelo menos nesse filme,o babado é fake, ela até gosta de doguinhos, bem politicamente correto, bem geração Nutel**.

 

E Cruella começa a aparecer nos eventos e ofuscar a “dona do pedaço”. As entradas são magníficas, aliás, arrasadoras, um ícone fashion digno de Miranda Priestly (O Diabo veste Prada/ “Por favor, amole outra pessoa com suas perguntas”). O reinado da Baronesa começa a despencar, enquanto o talento e o carisma da jovem estilista são reais, então Stel.., ooops, Cruella De Vil, conquista primeiro quem não suporta mais a velha fórmula, depois novos aliados (e até jornalistas) até se igualar meteoricamente à rival em fama e poder. Tá bem legal, né? Bem Disney…mas se ajeita aí que vem treta!

 

Deliciosamente ultrajante! O talento de Stella/Cruella vem de berço e que bercinho mais torto…ui. Mamãe deu uma de Rainha Má e mandou matar a coisinha que ia atrapalhar seus planos. Sem nenhum remorso, zero, nadinha, nem olhou duas vezes para o bebê. A criança Van Hellman foi salva por uma babá que sabia de tudo e a pequena cresceu longe, protegida, até o dia fatídico em que a mulher teve a péssima ideia de pedir ajuda à mãe verdadeira e foi assassinada. Cruella descobre que os dálmatas atacaram Catherine por ordem da baronesa (…)

 

Mamãe descobre que ela sabe tudo e ordena a morte de Stella, de novo, amarra e põe fogo na casinha que ela viveu até ali, ui. Aliás, Emma Thompson, sua maravilhosa (!), mas que vilã, que classe, que maldaaaaade! A filha sobrevive e arquiteta o ‘assassinato de Stella’ pela Baronesa diante de centenas de pessoas e dá tudo certo! Vemos a jovem despencar do mesmo penhasco que a mãe, anos antes. Só que aí a carreira da baronesa já era, liberdade, idem!

 

Vingança concluída e adeus Stella, resta apenas Cruella, a real herdeira Van Hellman, cá entre nós, manifestando os genes do mal aqui e ali. E agora ela é rica, mas rhyyyyycaaaaa mesmo, porque papai – que morreu de desgosto pela perda da filha que estava viva (igualzinho novela) – deixou uma mansão e muita grana. A casa ganhou o apelido de ‘Hell Hall’, perfeito para quem assina Cruella ‘De Vil’. E, de quebra, nossa anti-heroína ganhou o carro icônico que dirige como se fosse atropelar todo mundo, o Panther de Ville, oops, De Vil.

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