Segura aí velhinho, eu disse semana passada que Papai Noel ia dar um rolê nesse domingo porque os TITÃS CHE-GA-RAM! E se você, assim como a Jujuba aqui, estava com a lista de “must watch” até dezembro amarelando no planner, deve estar felizão com a temporada mais comentada de Titãs estreando na última semana na Netflix! É galera, a série é essa coisa toda SIM e, de novo (e sempre) parafraseando a Gabi: “se você assistiu e não gostou: assistiu errado”, rs! Tá que a season 2 não foi lá essas coisas, mas mano, a espera valeu e olha, até a crítica tá batendo palminhas!
O elenco diminuiu, mas a gente tá esperto com essas jogadas em séries e sabe o que quer dizer: histórias melhor exploradas, aquele close na história dos personagens. Logo de cara, lá se vai o morcegão e velhooooo, ele vai mesmo! Sem Batman por perto, a ‘hora da estrela’ é todinha da gangue do Dick Grayson e galera, eitaaaaaaaaa, se os três primeiros episódios foram pensados para dar o tom da temporada…santo vermelhão (!), tá muito boa, exatamente como dizem por aí! Acreditem, até a crítica especializada aplaudiu a temporada, ahaaam!
De cara o Jason Todd (Robin 2), morre num fight contra O Palhaço do Crime, aka Coringa. Pior que o garoto volta como um ‘desmorto” cheio de ranço e fúria que acaba do lado errado da festa. E de quebra, o morcegão cruza a ‘fronteira final’ e, infelizmente, não é a mesma que a galera de Star Trek (…), bye bye restinho de moral: olho por olho! O novo vilão que emerge das cinzas do perturbado Robin se transforma em ninguém menos que o Capuz Vermelho, ah Coringa, tua loucura será honrada! Aliás, a galera dos HQs precisa demais da conta fazer terapia porque ô gente, o lance todo do abandono, conflito com a figura paterna e a violência são as raízes de boa parte da vilania. Santo divã!
Mas na boa, se teu coração é sensível, volta para as Comfort Séries que o nível de violência – e conflito emocional – de Titãs está subindo. Vem choro aí, vem aquela dor solidária que a gente sente quando vê a família virar uma zona. Aliás, taí a base da coisa toda, a gente não tá naquele rolê da Liga da Justiça onde os heróis são todos meio quebrados, mas sabem lidar com seus problemas (ou quase isso). Em Titãs, especialmente nessa terceira temporada, você tem uma “batprojeção” do “batverso psicológico” em todos os Titãs e isso gera muita dor mesmo e numa escala heróica, capiche? A gente sabe que o Morcegão vive essa luta interna todo o dia, o tempo todo, e tenta (ou tentava?) daquele jeitão dele, salvar o mundo sem ferrar com tudo.
Prepare-se, a série tá chocolate com pimenta, do jeitinho que a gente gosta! A temporada dói e vai partir seu coração por mil razões diferentes, depois cola de novo (ou não), mas é o Hank quem deixa o recado e acende aquela tal luzinha no fim do túnel: ‘lutamos muito por essa família, não vamos deixar Jason destruí-la!’
Até semana que vem!
Vida longa e próspera!