Dia Mundial da Fotografia

Dia Mundial da Fotografia

Foto 3 1

Leandro Lacar e Fernando Tanaka

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         Nesta quinta-feira (19) é comemorado o Dia Mundial da Fotografia. A possibilidade de capturar um momento e torná-lo eterno revolucionou a sociedade de diversas formas. É praticamente impossível falar sobre fotografia sem imaginar um fotógrafo de olhinhos puxados por trás da câmera. Considerada uma paixão por um grande número de nipônicos, a fotografia faz parte do dia a dia da comunidade nipo-brasileira desde a antiguidade quando não era tão fácil possuir uma máquina fotográfica a fim de registrar momentos importantes da nossa Maringá.

Reinaldo Arita, o Japarazo

         Segundo o historiador João Laércio Lopes Leal, guardião do patrimônio histórico, a fotografia teve início na Cidade Canção em 1946, com o japonês Shizuma Kubota, filho do pioneiro Jinroku Kubota. Shizuma se estabeleceu em Maringá em 1941 e após um período dedicando-se à agricultura, fundou o Foto Primeiro.

         O segundo fotógrafo a se fixar em Maringá foi Luiz Tutomo Sanuki, cunhado de Shizuma Kubota. Sanuki abriu o Foto Moderno, no Maringá Velho em 1949. Logo em seguida, no Maringá Novo, mais precisamente na Av. Duque de Caxias, ao lado do Banco Noroeste, o fotógrafo Augusto Eduardo Eidam abriu o Foto Lux.

Sandra Katayama

         À medida que a cidade crescia, inúmeros estúdios fotográficos são abertos e outros tantos fechados. Os três primeiros fotógrafos não continuam com a atividade em nossa cidade e, em 1952, vendem seus estúdios para o Sr. Kenji Ueta, que fundou a Foto Maringá na Av. Duque de Caxias, exatamente onde ficava o Foto Lux. “Kenji Ueta é a prova irrefutável de que não precisa ser o primeiro em uma determinada função para consagrar-se como o mais significativo na sua atividade”, afirma João Laércio no livro História Artística e Cultural de Maringá. Sem dúvida, Kenji Ueta foi o maior fotógrafo da nossa cidade e graças ao seu valoroso acervo, podemos acompanhar visualmente o desenvolvimento da Cidade Canção desde a década de 1950.

         Hoje em dia, com a evolução tecnológica, a fotografia tornou-se muito mais acessível. Nos principais eventos da cidade, é muito comum vermos algum membro da comunidade nipo-brasileira empunhando uma câmera fotográfica e registrando animadamente momentos que ficarão eternizados para a posteridade.

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