Animais são aliados da saúde mental

A expressão que diz que os cachorros são os melhores amigos do homem, nunca fez tanto sentido. Em tempos de pandemia, os animais têm sido suporte emocional dos tutores

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Pets e saúde mental – freepik

Chegar em casa e ser recebido com a maior alegria do mundo, não tem preço e quando a recepção calorosa vem de um bichinho de estimação, a gente sabe que se trata de um amor incondicional e de uma lealdade rara. Os animais não economizam amor e sabem, como ninguém, apreciar cada momento, uma verdadeira lição para os humanos.  

A psicóloga Eleonora Monteiro Damian é tutora de duas pugs, a Pequena e a Pimenta, e começou a perceber no consultório como os animais são apoios emocionais importantes para os tutores. “A partir de relatos que eu ouvia nas sessões, comecei a me interessar pelo assunto e fui em busca de conhecimento nesta área, o que eu encontrei foram inúmeros estudos científicos que compravam que os animais são, sim, redes de apoio emocional para os tutores”, diz.  

A relação estreita de afeto e confiança se torna ainda mais evidente quando o tutor vive a experiência de perder o animalzinho de estimação e passa a viver em profundo sofrimento. “Tive pacientes que me diziam que o pet era a única ‘pessoa’ com quem eles podiam contar, era com os animais que eles desabafavam e expressavam seu amor, independente da espécie”, relata.  

A psicóloga explica que o luto vivido pela perda de um animal, muitas vezes acaba sendo um luto não reconhecido, porque as outras pessoas não entendem a importância da relação que existia ali. “Quando perdemos um ente querido, as pessoas nos ligam, mandam mensagens e procuram nos ajudar, mas o mesmo nem sempre acontece quando se trata da morte de um animal de estimação”, diz. Por ser uma dor solitária, a psicóloga explica que um profissional qualificado pode ajudar.  

Gabriela Marques passou pela experiência de perder um animalzinho de estimação. A gata dela, a Duquesa, morreu depois de ser atropelada em frente à casa da família e somente após quase um ano é que ela conseguiu lidar com o trauma. “Foi muito dolorido para mim perder minha companheira. Para muitas pessoas, parece ser apenas um gato, mas para mim, ela significava muito mais”, diz. Hoje, Gabriela tem um novo amor. O gatinho Thomas chegou para preencher o coração da tutora.

Gabi e Thomas – arquivo pessoal

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