Os gatos, de forma geral, são muito curiosos e independentes, então é muito natural que queiram explorar os ambientes e tudo que está à sua volta.
Eles gostam de interagir com outros animais, demarcar território e até mesmo sair em busca de um parceiro. São animais muito territorialistas. Um gato considera como “seu território” não apenas a sua casa, mas tudo que esteja em um raio de cerca de 8 km no entorno! “Tal coisa está a 3 quarteirões de distância? É minha. Está na minha casa!”
Os tutores dos gatos que passeiam livres precisam ficar atentos. O gato foi só dar uma voltinha ou fugiu? Mesmo sendo ágeis, inteligentes e resistentes, eles podem também sofrer acidentes, se envolver em “confusões” com outros pets, ou simplesmente se perder.
Gatos têm uma poderosa memória olfativa e visual e, geralmente, quando escapam de casa, voltam depois de algumas horas, encontrando o caminho sozinhos. Se eles forem castrados as “escapadas” em busca de um parceiro diminuirão, mas eles ainda desejarão sair para um passeio.
A memória dos gatos reconhece lugares, árvores, construções, praças e outros. Por isso, mesmo à noite conseguem observar detalhes que servirão de guia para que, mais tarde, retornem. Além disso, possuem um olfato muito potente e capaz de registrar cheiros, que também “indicam o caminho” de volta para suas casas. Mas ventos e chuvas podem extinguir estes registros! Então, o ideal é não deixar seu gato escapar em dias assim.
Se o seu gato é mais caseiro, cuide para manter a sua casa segura, fechando vãos e possíveis passagens por onde possam escapar sem serem percebidos. Alguns gatos gostam de ficar na janela – o que também é uma questão de segurança importante, especialmente em apartamentos.
Hoje existem microchips subcutâneos, que são localizadores muito funcionais. Ficar de olho no seu gatinho, sem deixá-lo confinado, mas estabelecendo limites e cercando-o dentro deste território seguro é um cuidado a mais com o seu bem-estar.
