Como curar as feridas da sua família: Desvendando os segredos da Egrégora Familiar
Você já se perguntou por que algumas situações em sua vida parecem se repetir de forma incessante, mesmo que você tenha feito tudo para evitá-las? Já se sentiu preso em uma teia de padrões negativos que parecem se estender por gerações em sua família? Se você respondeu sim a essas perguntas, saiba que não está sozinho.
A verdade é que cada família tem a sua própria história, e com ela vêm padrões físicos, mentais, emocionais e espirituais que são transmitidos de geração em geração. Esses padrões são como os registros celulares que deixam um impacto em nossos genes, e que reverberam em nossos modos de ser, formando a Egrégora Familiar – uma espécie de “carma familiar” que pode ser difícil de quebrar.
Ao olhar para a sua família de uma forma mais ampla, é possível perceber esses padrões limitantes que nos prendem, como a falta de prosperidade, a dificuldade nos relacionamentos, a falta de amor e até mesmo doenças genéticas. Muitas vezes, sem perceber, acabamos repetindo ações dos nossos avós e bisavós, vivendo as mesmas experiências de nossos antepassados.
Segundo Bert Hellinger, tudo o que foi reprimido em uma família tende a reaparecer nos membros menos capazes de defender-se – geralmente, os filhos e os netos. É por isso que muitas vezes repetimos as situações difíceis de nosso sistema familiar, carregando conosco as feridas, os traumas e as carências de nossos antepassados.
Mas como podemos quebrar esses padrões negativos e nos curar dessas feridas familiares?
A resposta está na autocura e na compreensão de que somos jardineiros do universo, semeando flores e ajudando a flor-e-ser as almas. Quando fazemos as pazes com o nosso passado, conseguimos transformar o nosso presente e garantir um futuro melhor para as próximas gerações.
Cada vez que um descendente se cura, um ancestral encontra a paz. E assim, podemos nos transformar em obras de amor e compaixão, protegendo nossos descendentes e curando a nossa linhagem.Ao curar a si mesmo, você se torna um farol de luz para os que o rodeiam, e quem quer que chegue perto de você será curado também.
Por isso, não tenha medo de encarar as feridas da sua família de frente, e comece a trabalhar na sua autocura hoje mesmo. Ao fazer isso, você estará contribuindo para a cura não apenas de si mesmo, mas de todas as gerações que vieram antes de você e que ainda virão.
Aprender a curar as feridas emocionais que nos foram transmitidas pelas gerações anteriores é como regar a semente de um belo jardim. Cada gota de água é como uma pequena cura que irriga a alma e faz crescer as flores mais bonitas. Quando nos curamos, não só ajudamos a nós mesmos, mas também aos nossos antepassados que lutaram e sofreram antes de nós.
Nossa linhagem é como um círculo, um ciclo interminável que se estende através do tempo. As raízes profundas que nos ligam aos nossos ancestrais, às histórias que eles viveram, às batalhas que lutaram e às alegrias que experimentaram. Mas também carregamos as cicatrizes dessas lutas, as sombras de suas dores e o peso de suas feridas.
É por isso que muitas vezes nos vemos repetindo os mesmos padrões, vivendo as mesmas histórias, lutando as mesmas batalhas. Até que decidamos interromper esse ciclo, olhando para dentro de nós mesmos e nos curando de todas as feridas emocionais que herdamos.
Seja a mudança que você deseja ver em sua família. Olhe para seus antepassados com amor e compaixão, perdoando aqueles que causaram dor e pedindo perdão àqueles que magoou. Aceite o seu passado como parte de você e veja como isso pode ser transformado em amor.
Quando você se cura, as flores do seu jardim começam a florescer, trazendo beleza e perfume para todos que estão à sua volta. A cada passo que você dá em direção à cura, você está semeando o amor e a compaixão, ajudando a flor-e-ser almas e curando as feridas que atravessam as gerações.
Cada gota de água é importante, cada passo em direção à cura é valioso. Então regue sua semente, deixe sua alma florescer e permita-se ser a mudança que deseja ver em sua família.
Adilson Costa
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