Você já parou para refletir sobre a dualidade que permeia nossa existência? Dias de alegria contrastando com dias de tristeza, momentos de luz enfrentando as sombras que nos cercam. O mundo parece nos empurrar para escolher um lado, como se a vida fosse um jogo de polaridades constantes. Mas será mesmo esse o caminho para compreendermos a plenitude do nosso ser?
Imagine-se em um tabuleiro, onde a dualidade é representada por duas forças aparentemente opostas, mas que se complementam para formar o Todo. Assim é a vida, uma dança intricada entre o Yin e o Yang, onde cada experiência, seja ela repleta de sorrisos ou lágrimas, traz um significado profundo que molda quem somos. Cada momento é um símbolo, um lembrete de que precisamos abraçar todas as facetas de nossa jornada.
Aceitar essa dualidade é transcender as barreiras da visão simplista, além do “nós contra eles”. É entender que a integração de cada aspecto é a chave para o autoconhecimento e para a compreensão do universo que nos cerca. O que parece óbvio e superficial esconde camadas de informações ocultas, e cabe a nós buscar esse conhecimento além da superfície.
É tentador negar uma parte da experiência em prol de um conforto ilusório, mas esse caminho limita nosso crescimento. Em vez disso, devemos encarar cada desafio como uma oportunidade de aprendizado e transformação. Ao enfrentar as dualidades internas, transmutamos nossa energia e crescemos espiritualmente.
Imagine agora dois filmes sendo exibidos simultaneamente. Um retrata a ignorância e a insensatez, propagando-se pelo mundo com facilidade. O outro, uma obra-prima escondida, contendo uma das mensagens mais poderosas já criadas. Em qual deles você se concentraria? A dualidade nos convida a fazer escolhas, mas é importante lembrar que cada filme possui algo a nos ensinar.
Portanto, não se trata de escolher um lado, mas sim de explorar todas as possibilidades, de ir além da superfície e descobrir o que há nas entrelinhas. A dualidade é apenas uma parte do grande quebra-cabeça da vida, e compreendê-la é uma busca constante. Ao integrar e aceitar as polaridades, alcançamos um estado de harmonia interna e nos conectamos com a essência do universo.
A dualidade testa você, mas não para te dividir, e sim para te unir com todos os aspectos que compõem sua jornada. Seja o Yin ou o Yang, sorria para as lágrimas, acolha as sombras com luz. Que a dança das dualidades seja uma dança de amor e evolução, conduzindo-o a uma compreensão profunda de si mesmo e do Todo que nos envolve. Afinal, a escolha é sua.
Adilson Costa
Este filme é uma das maiores obras primas. Será por isso que quiseram esconder?