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Sobre a Finitude

Por Bruno Toso
4 de janeiro de 2021

Pretendo, hoje, fazer uma breve exposição sobre como compreendemos a morte nas diferentes etapas do nosso  desenvolvimento.

Com isso, muitos leitores podem se perguntar: mas o que de interessante tem na morte e por que discuti-la no primeiro domingo do ano? Acredito que o momento em que estamos vivendo já responde a essas questões. Ademais, estamos em uma sociedade com um ritmo bastante acelerado que aparentemente deixou de lado nossa finitude e a de quem convive com a gente, fazendo com que ignoremos o fato de não sermos infinitos. Observa-se também um despreparo no que se relaciona ao enfrentamento destas situações, uma vez que tendemos sempre a pensar sobre a vida, e não sobre o fim dela.

O modo como compreendemos a morte é dinâmico e se modifica com o desenvolvimento humano, sendo a partir da adolescência o momento no qual entendemos o que a morte realmente significa. Quando adultos, a elegemos como algo possível de  acontecer e é na velhice que a morte é vista com mais naturalidade, visto que encaramos tal período como sendo o último em nosso desenvolvimento. É importante lembrar que a cultura e as situações de perda que enfrentamos ao longo da vida participam na formação da nossa visão sobre a finitude. Diante disso, a seguir, mostrarei sucintamente como entendemos a morte em cada etapa do nosso desenvolvimento.

Começo dizendo então que o ser humano é o único a ter consciência de sua finitude, e tal percepção inicia-se na infância. Neste período, alguns conceitos básicos, como irreversibilidade e universalidade, são fundamentais para que a criança adquira um conceito posterior de finitude e, consequentemente, o de morte. Tais conceitos iniciais são adquiridos no fim do estágio operatório concreto (VON HOHENDORFF; MELO, 2009), momento no qual passa a ser compreendida a reversibilidade. De maneira indireta, conhecendo o conceito de reversibilidade, a criança conhece a irreversibilidade. Entretanto, além do aspecto cognitivo, a experiência relacionada à morte e as
representações culturais estão relacionadas à elaboração da morte para a criança. Destarte, destaco que cabe
ao adulto adequar informações sobre o tema para o entendimento infantil.

Na adolescência, o jovem compreende o significado da morte, mas possui certa dificuldade em pensar que pode perder pessoas próximas, não percebendo também sua própria finitude como uma possibilidade, o que é causado pelos sentimentos de imortalidade e onipotência. O adolescente está no auge de sua vida, buscando um lugar no mundo, e não sobra tempo para pensar que pode morrer.

Para os adultos, ressalto que a morte ultrapassa os conceitos de irreversibilidade e universalidade, representando um acontecimento social, uma vez que a perda de um membro da família acarreta significativas mudanças de papéis em nossa vida. Já na terceira idade, apesar de enxergarmos como natural e aceitável, a morte não deixa de ser geradora de angústia, mesmo estando mais presente na vida dos idosos.

Enfim, do medo e evitação do tema perante a ocorrência da morte, até o fortalecimento proveniente dela, percebemos um processo gradativo de compreensão da situação e a possibilidade de convivermos com as perdas durante a vida. Porém, não há dúvidas de que a morte, independente de nossa idade, gera tristeza e estresse.

E você, como se sente em situações nas quais a morte se faz presente? Agende um horário para conversarmos, sua participação é essencial!

A referência foi retirada do artigo “Compreensão da morte e desenvolvimento humano: contribuições à psicologia hospitalar“, publicado em 2009 por Jean Von Hohendorff e Wilson Vieira de Melo

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