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CANA

– As chuvas ocorridas no mês de agosto desaceleraram o ritmo de colheita de cana-de-açúcar no Paraná, segundo o presidente da Alcopar, Miguel Tranin. Normalmente, no período que costuma ser mais seco, as usinas do Estado esmagam no mês uma média de 5,5 milhões de toneladas de cana. Este ano, entretanto, foram processadas na segunda quinzena apenas 1,863 milhão de toneladas, muito próximo da produção realizada na primeira quinzena, somando 3,735 milhões no mês, bastante aquém da expectativa de produção para o período.

 

PRODUÇÃO

– Dos 31,068 milhões de toneladas de cana que a Alcopar espera sejam moídas nesta safra, até o dia 1 de setembro já tinham sido processados 58,7%, atingindo, no acumulado desde o início da safra, 18,250 milhões de toneladas. O atraso em relação à safra anterior é de 20,1%, quando foi produzido 22,830 milhões de toneladas no período. Com 54,52% do mix destinado a produção de açúcar, foram produzidos até o início do mês, 1,229 milhão de toneladas de açúcar e 619,854 milhões de litros de etanol, sendo 317,911 milhões de litros de anidro e 301,943 milhões de litros de hidratado.

 

EXPORTAÇÃO

– Os chineses vão continuar necessitando de produtos brasileiros, mas as importações perdem o ritmo acelerado dos anos recentes, especialmente por soja, milho e suínos, cujas produções chinesas têm aumentado consideravelmente. O Brasil pode estar indo na contramão do maior importador mundial de alimentos. As produções de soja e de milho crescem rapidamente por aqui e atingem patamares recordes. As oportunidades de exportações de alimentos para saciar o apetite dos chineses, no entanto, estarão voltadas mais para lácteos e pescado, dois setores que os brasileiros ainda não têm competitividade.

 

SUCESSÃO

– A população rural brasileira não está envelhecendo, mas ficando mais jovem, ao contrário ao que acontece de modo geral na sociedade, segundo a 8ª Pesquisa ABMRA – Hábitos do Produtor Rural, apresentada durante o 14º Congresso da Associação Brasileira de Marketing Rural. Por faixas de idade, divididas em 18-25 anos, em 25-35 anos, 35-40 anos, a participação dessas gerações cresceu em relação a 2013, enquanto nas faixas acima dessas idades, para grupos de 41-50 anos, 51-60 anos e acima de 60 anos, a participação nas decisões de negócio vêm caindo. Isso não significa que os mais velhos estão fora das decisões, mas que estão compartilhando o que deve ser feito. Em 2013 a idade média desses produtores era de 48 anos. Em 2017, a média caiu para 46,5 anos e nesta edição da pesquisa a idade média é de 45,4 anos.

 

PECUÁRIA

– A queda no preço da arroba do boi gordo e o mercado retraído, pressionado pelo fraco escoamento de carne bovina no mercado doméstico, mesmo com exportações em alta, é um dos fatores que devem limitar o confinamento bovino no segundo semestre este ano, mantendo os volumes atuais ou registrando um tímido aumento. As estatísticas mostram que nos últimos dez anos, a média de crescimento anual de animais confinados foi de 5%, com exceção de 2020 e 2021, quando a atividade evoluiu só 4%. Para este ano, o aumento deve ser de apenas 2%, passando de 6,65 milhões para 6,80 milhões de animais.

 

ARROZ

– A produção mundial de arroz recua na safra 2022/23, registrando a primeira queda nos últimos seis anos. Isso ocorre porque China e Índia, grandes produtoras e consumidoras, terão safras menores. O consumo se mantém em patamares elevados nesses dois países. A safra mundial recua para 508 milhões de toneladas, enquanto o consumo sobe para 518 milhões. No Brasil, segundo a Conab, a safra deve ser de 10,8 milhões de toneladas no período de 2022/23, com consumo semelhante.

 

CAFÉ

– As exportações mundiais de café, no acumulado de dez meses, atingem 104,81 milhões de sacas, o que representa uma média mensal próxima de 10,5 milhões de sacas. Vendas de café ao exterior da América do Sul corresponderam a 40%, Ásia & Oceania 36%, México & América Central 13%, África 11%. As exportações dos Cafés do Brasil registraram uma queda de 16%, passando de 37,22 milhões de sacas para 31,98 milhões de sacas.

GRÃOS

– Apesar das adversidades climáticas registradas na safra 2021/22, os produtores paranaenses serão responsáveis pela produção de aproximadamente 34,6 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 2,1% em relação ao ciclo passado, segundo a Conab. O crescimento é impulsionado pela recuperação da produtividade do milho, em especial no cultivo de segunda safra.

 

USDA

– A produção de milho e soja dos Estados Unidos será menor do que o previsto anteriormente e atingirá patamares mínimos em vários anos, já que o calor e o clima seco durante agosto nas áreas de cultivo do oeste reduziram o potencial de rendimento para ambas as culturas. Expectativa é de uma safra de milho de 13,944 bilhões de bushels, a menor colheita em três anos, e de soja de 4,378 bilhões de bushels, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

 

VBP

– O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022 está estimado em R$ 1.207,41 trilhão, com ligeira tendência de queda (-0,3%) em relação ao ano passado. Em relação a 2021, o VBP das lavouras apresenta acréscimo de 1,7% real, enquanto a pecuária teve queda de 4,4%. A redução de preços das carnes bovina, suína e de frango provocaram a queda do valor da produção deste ano. Na pecuária, leite e ovos foram a exceção nesse grupo, que tiveram alta de 2,7% e 3,9%. Outro produto que contribuiu para a queda do VBP foi a soja, cujo principal fator associado à redução do faturamento foi o decréscimo da produção, já que os preços médios do ano não mostram sinais de redução. Os resultados regionais mostram a liderança de Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Minas Gerais na geração de valor na agropecuária. Em valores absolutos o montante é de R$ 642,9 bilhões, o que corresponde a 53,2% do VBP total.

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