EM EVENTO PRESTIGIADO, LOURENÇO RECEBE COMENDA

Foto - Divulgação

Em evento que reuniu cerca de 500 convidados na noite de sexta-feira (10/6) no espaço Moinho Vermelho em Maringá, o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço, foi homenageado pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) com a Comenda Américo Marques Dias.

 

Cooperativa – Da Cocamar participaram o presidente e o vice-presidente executivo, Divanir Higino e José Cícero Aderaldo, superintendentes, gerentes e cooperados integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal.

 

Realizações – Conforme comentou o presidente da entidade, Michel Felippe Soares, o reconhecimento é prestado a personalidades que se destacam pela sua contribuição ao desenvolvimento da cidade, enfatizando que “Lourenço tem uma longa história de realizações”.

 

Liderança – O prefeito Ulisses Maia discorreu sobre o trabalho de Lourenço há exatas cinco décadas na Cocamar, cooperativa à qual ele ingressou em 1972 para ocupar uma função na área operacional. “É um homem de expressiva liderança e, com ele, a Cocamar se tornou uma das principais organizações cooperativistas do país.”

 

Saudação – Autoridades e líderes de diversos setores prestigiaram a solenidade e, na abertura, por meio de uma projeção, vários parlamentares fizeram sua saudação ao homenageado.

 

A Comenda – Lourenço recebeu a Comenda Américo Marques Dias (que foi o primeiro presidente da Acim) das mãos do coronel Antônio Tadeu Rodrigues, o homenageado anterior. Além dos dois, outras cinco personalidades fizeram jus à distinção.

 

Entrevista – Como parte da programação, o presidente da Acim fez uma entrevista informal com Lourenço, no palco, para que este falasse sobre a sua trajetória. Nascido em 1942 no município de Garça (SP), ele foi trazido para o Paraná quatro anos depois, por sua família de lavradores, fixando-se em uma propriedade no Quilômetro Dez, em Marialva.

 

Memória – “Me lembro até hoje da cena do lugar, quando chegamos. Era uma mata muito alta, com bastante perobas”, disse. Mais tarde, ao iniciar os estudos e para chegar numa escola rural, o menino tinha que caminhar vários quilômetros.

 

Centro – Em 1949, acompanhado do pai e um tio, ele conheceu uma região que hoje faz parte do centro de Maringá: à época, lembra, não havia uma única casa sequer, apenas tocos e restos da floresta, sendo queimados.

 

Início de carreira – Auxiliando o pai, que desistiu da lavoura após a geada de 1953 para fazer de tudo na cidade, desde o trabalho de bucheiro a furar poço, Lourenço nunca descuidou dos estudos e, em 1960, passou a trabalhar como contínuo numa empresa multinacional compradora de café e algodão, a Volkart Irmãos.

 

Na Cocamar – Foi um dos primeiros alunos da Faculdade de Direito, casou-se e, na empresa, chegou a gerente. Em 1972, a convite de Primo Celeste Artioli, com quem havia trabalhado na Volkart, Lourenço inicia sua carreira na Cocamar e, já em 1979, se torna diretor adjunto, respondendo pelas áreas de comercialização e industrialização.

 

Commodity – “Quando a Cocamar começou a trabalhar com soja, fui aprender a lidar com a bolsa de Chicago e, assim, democratizamos a informação aos cooperados”, citou.

 

Desafios – A presidência da cooperativa ele assumiu no final de 1989 e, a partir daí, deu início a um amplo programa de reestruturação administrativa e financeira. “Enfrentamos muitas dificuldades, mas superamos tudo”, frisou, lembrando que em 1997 a Cocamar começou a incentivar o plantio de soja no arenito paranaense em sistema de integração, tornando-se uma das pioneiras nesse modelo inovador e sustentável no país.

 

Inovações – “A Cocamar é reconhecida por suas iniciativas inovadoras”, destacou, lembrando que em 2014 a cooperativa adotou a gestão profissional, servindo de referência para outras organizações cooperativistas. “Somos atualmente uma cooperativa muito sólida e que nunca vai deixar de crescer”, completou.

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