Nepal – O país da gratidão

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Kathmandu no Nepal passou a despertar interesse dentro de mim quando comecei a voar, muitos tripulantes reclamavam de ter pernoite lá, mas eu pedia sempre por esse voo e só fazia bate-volta, ia até o Nepal para voltar direto para Doha, sem nem descer do avião.

Alguns anos depois decidi planejar para conhecer o pais durante as minhas férias e foi espetacular! Tive 10 dias, nos quais 5 usei para fazer um retiro espiritual, meditativo na Himalayan Yoga Academy em Kathmandu Valley.

  Meu voo atrasou e pousei no final do dia, quase de noite, havia pago transfer e dei sorte que meu motorista esperou apesar do atraso, fui direto para a escola e cheguei a tempo do jantar. Conheci uma moca Paraguaia ex-comissária da Emirates que planejava subir Annapurna em algumas semanas e um Australiano que tinha percorrido a pé uma das famosas trilhas entre montanhas do Nepal. Todos buscavam um pouco de paz interna por seus próprios motivos.

No dia seguinte a manhã começou muito cedo, às 6h tínhamos que fazer uma limpeza nasal e tomar chá antes da yoga, depois dos exercícios matinais o café da manhã, somente comida vegetariana e café não era indicado. No tempo livre alguns liam livros ou seguiam para fazer uma massagem, eu decidi não usar internet enquanto estava lá, então tirei o tempo para pensar, engraçado como o tempo passa mais devagar sem uma enxurrada de notificações e ligações o tempo todo.

Conheci os templos da região, assisti o cozinheiro fazer comida tradicional nepalesa e conversei com os outros alunos e o Guru da escola, todo dia aprendia algo novo, algo que as vezes sabemos mas esquecemos, como a respeitar a diversidade dos outros, ter paciência e a sempre se colocar no lugar do outro, pois não sabemos o que se passa na vida da outra pessoa.

Ao final dos meus 5 dias eu senti que estive ali o dobro de tempo e que tinha realmente conseguido descansar da minha rotina caótica. Criei laços com as pessoas e o lugar, me despedi e voltei para o mundo exterior, fui para Kathmandu desbravar a cidade com os dias que me restavam.

A primeira impressão é de caos, rua apertada, muita gente, vacas no caminho, motos e barulho de todos os lados, mas você se adapta e sente o quão vibrante aquela cidade é. Fiquei em um hostel no centro, caminhei nas quadras próximas e sabendo, que como sempre, eu iria me perder para achar o caminho de volta, eu decidi fechar um tour por pontos turísticos da cidade com um motorista local, que nunca se perderia.

Conheci a Durbar square, praça central que ainda tem escombros do terremoto que assolou o país anos atrás, vi a Kumari (deusa viva de 4 anos, na época), assisti uma cerimônia de cremação às margens do rio que se torna o Ganga na Índia e a Stupa Boudhanath, um templo e ponto turístico único, a beleza e energia do lugar são indescritíveis.

O Nepal pode até parecer destino de montanhistas, mas o país tem muito mais a oferecer, como pontos turísticos únicos, espiritualidade e uma culinária maravilhosa! Se viajarem para o Nepal antes de mim por favor comam um `momo`, bolinho típico da culinária nepali. Namaste e boa viagem!

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