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Maringá participa das decisões sobre destinação do lixo no Paraná
A Secretaria do Meio Ambiente está representando Maringá no R20, grupo de trabalho das principais cidades do Paraná que reúne em Curitiba para propor soluções quanto à destinação do lixo sólido urbano. As reuniões mensais congregam 86 municípios responsáveis por 92,6% das 20 mil toneladas de lixo geradas diariamente no Estado.
A iniciativa é da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, abrindo – por determinação do governador Beto Richa – um canal de comunicação direta com os municípios, para ouvir todas as regiões no tocante a situações e sugestões quanto à destinação de resíduos sólidos.
Na última reunião a Sema de Maringá foi representada pelo gerente de Meio Ambiente Júlio Grochoski Neto e pelo funcionário administrativo Erival Adorno, quando foi assinado o decreto de formação do grupo R20 – Paraná sem Lixões até agosto de 2014, enfocando a lei federal 12.305/10 que estipula como dos municípios a responsabilidade de destinação, coleta e reciclagem e agosto do próximo ano como prazo para construção de aterros sanitários.
No encontro realizado na semana passada o secretário Luiz Eduardo Cheida falou sobre os procedimentos do R20 onde cada município elenca seus 10 principais problemas relacionados com o lixo urbano, com os cinco principais devendo ser elencados como prioritários para as soluções enfeixadas em nível estadual.
Também são elencados os cinco mais geradores de lixo sólido em cada município para a busca de solução através da logística reversa, onde cada empresa é obrigada a dar destinação adequada aos detritos que produz. Todo trabalho é feito com prazos previamente estipulados. No caso dos empresários, por exemplo, têm prazo de 30 dias para cumprir o definido ou apresentar contraproposta, até que se chegue a uma solução em forma de ação.
Atualmente o Ministério Público também pode pode acionar os geradores de resíduos, mas a intenção é conjugar esforços para buscar solução em cada município. Há uma agilização do IAP para concessão de aterros, participação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano em obras e busca de recursos federais específicos através da Funasa.
Nos 399 municípios paranaenses existem 214 lixões e uma das propostas de solução envolve a parceria através de consórcios intermunicipais, explica o secretário do Meio Ambiente de Maringá, Umberto Crispim de Araújo. Além do diagnóstico e encaminhamento das soluções, está em pauta o trabalho de correção de aterros implantados no passado, que por falta de conhecimento de manejo e manutenção acabaram se transformando nos lixões.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá