Maringá é a melhor cidade do país para viver, aponta o ranking publicado pela consultoria Macroplan, que classifica os 100 maiores municípios brasileiros dentro do Índice de Desafios da Gestão Municipal. Na íntegra, seis cidades paranaenses são expostas no levantamento.
Curitiba foi vista como a melhor capital brasileira para se viver e no ranking geral figura na sétima colocação. Além delas, Cascavel (11º), Londrina (17º), São José dos Pinhais (32º) e Ponta Grossa (39º) também aparecem no estudo. O ranking leva em consideração muitos quesitos, como emprego, segurança, saúde e educação.
O índice de mortalidade infantil é um dos métodos aplicados, sendo que no Paraná, ele está em queda desde 2013. O de 2020, ainda preliminar, é de 9,4/1.000 nascidos vivos. Os investimentos em obras de Unidades Básicas de Saúde (UBS) passam de R$ 82 milhões, somente nos anos de 2019 a 2020, o que fez o Estado progredir. As quantias envolvem reformas, ampliações e construções. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, existem 289 novas obras em andamento em 164 municípios.
O Paraná também preparou um plano estadual de combate ao coronavírus e desde então o Estado se destaca pelas dimensões assertivas, tornando-se referência no combate à pandemia, especialmente no atendimento hospitalar.
Alguns estados criaram “hospitais de campanha”, com estruturas hospitalares provisórias e separadas dos serviços de saúde. O Paraná optou pela implantação de leitos privativos para atendimento aos pacientes suspeitos e/ou confirmados com a Covid-19 dentro da rede hospitalar atual.
Foram feitos centenas de leitos de UTI para o enfrentamento da doença e o estado tem três hospitais próprios e exclusivos para o tratamento. Em Telêmaco Borba, Guarapuava e Ivaiporã. Somados, os investimentos nas três unidades ultrapassam R$ 247,2 milhões.
Geração de emprego
A geração de emprego é outro item. No ano passado, o Paraná criou 52.670 vagas de emprego e ficou com a 2º colocação no ranking das unidades federativas que mais geraram vagas no país. Ponta Grossa foi a cidade paranaense que mais gerou vagas de trabalho, foram 5.626 ao todo. Curitiba foi a segunda colocada no ranking estadual, com 2.558.
Dessa maneira, uma pesquisa feita pelo Sebrae Nacional diante de informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, indicou que o Paraná foi o estado que mais gerou novas vagas entre os pequenos negócios do Brasil. O saldo foi de 38.272 novas vagas, 72,6% do total de 52.670 empregos gerados em 2020.
Quinta colocada em educação
No ranking por área, Maringá é a quinta melhor cidade brasileira no item educação. O Paraná tem se destacado também nessa esfera. No último parecer do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2019, o Paraná atingiu a quarta melhor nota do ensino médio entre as redes estaduais do Brasil. Em 2017, o Estado ocupava a sétima posição na lista.
Na avaliação de 2019, o Paraná alcançou o maior crescimento de nota no ensino médio, subindo 0,7 – saindo de 3,7 para 4,4 pontos. É a maior evolução desde 2005. Se somadas as notas de escolas federais e privadas, o Paraná aparece em terceiro no ranking.
O Estado também ocupa o primeiro lugar do Brasil entre as redes estaduais no Ensino Fundamental em ‘Anos Iniciais’, ou seja, até o 5º ano, com nota de 6,8, e ficou na terceira posição para os ‘Anos Finais’, de 6° ao 9° ano.
Outro quesito avaliado para categorizar os municípios é o índice de saneamento básico. No Paraná, 100% do esgoto coletado é tratado. A média estadual, segundo dados da Sanepar, é que 76% de todo o esgoto é coletado no Estado. Em Maringá e Cascavel, esta média sobe para 99%. Curitiba tem 96,4% do esgoto coletado; Londrina, 94,8%; Ponta Grossa, 90,7%; e São José dos Pinhais, 77,5%.
Nas cidades atendidas pela Sanepar, toda a população urbana tem acesso a água potável.