A Unicampo, Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agricultura foi fundada em 1992 na cidade de Maringá. Constituída por profissionais de ciências agrárias em nível superior, que vão desde engenheiros agrônomos, médicos veterinários e zootecnistas, além dos de grau técnico, ou seja, os técnicos agrícolas e em agropecuária e outros relacionados em agronegócio. Ao todo, são 6.500 cooperados por todo o Brasil, porém nem todos são atuantes, sendo 2.600 que trabalham no ano.
Para André Carlos Garcia Vilhegas, presidente da Unicampo, sozinho você caminha, porém, junto com mais pessoas, você pode ir mais distante. Ele enfatiza que o cooperativismo local, além de pensar em desenvolvimento socioeducacional e capital do próprio município, traz muitos benefícios. “Maringá é capital do associativismo e além de ter várias cooperativas aqui, elas também têm qualidade. Isso traz benefícios para a sociedade”, diz.
Luciano Ferreira Lopes é o vice-presidente da Unicampo e acredita que o cooperativismo nasce de uma dificuldade. “Hoje em dia as grandes cooperativas mais expressivas que eu conheço diante das dificuldades se uniram para cooperar justamente para que pudessem encontrar uma via de superar essas dificuldades.” Ainda de acordo com ele, o cooperativismo cresce quando uma pessoa ajuda a outra. “É o bem comum e não o individual das pessoas. Por isso o cooperativismo é o que é hoje no Paraná e no Brasil.”