A Polícia Civil de Maringá prendeu nesta quinta-feira uma mulher, duas filhas dela e um filho suspeitos de formarem uma quadrilha que há mais de um ano vem aplicando o golpe do consórcio falso. Eles devem responder por prática de estelionato.
A quadrilha familiar já vinha sendo investigada pela Delegacia de Estelionato, a partir de denúncias feitas por pessoas que se sentiram enganadas ao comprarem cartas de consórcio contempladas e nunca receberem o bem adquirido e nem serem incluídas em qualquer grupo de consórcio.
Segundo o delegado Fernando Garbelini, o grupo tinha uma empresa na Avenida Tamandaré e atraía os clientes com anúncios de venda pelas redes sociais, oferecendo consórcios contemplados. “As vítimas adquiriam o consórcio, só que o crédito não era liberado e a quadrilha ficava com o dinheiro”.
Quando o cliente comparecia à empresa para reclamar da demora, a desculpa dada era a de que o comprador estaria com “nome sujo” ou culpava-se a pandemia de coronavírus pelo atraso.
Após levantar todas as informações e relacionar pelo menos 10 pessoas que caíram no golpe, a Delegacia de Estelionato obteve da Justiça mandados de busca e prisão, que foram cumpridos nesta quinta-feira. Além da mãe, das filhas de 26 e 22 anos e o filho de 20, foram apreendidos quatro carros, computadores e documentos.
A Polícia Civil pede a pessoas que tenham comprado consórcios na empresa e não tenham recebido o carro, imóvel ou qualquer outra compra, que compareçam à delegacia para registrar queixa.