O governo do Paraná tem 48 horas, a partir desta terça-feira, para se manifestar sobre a ação ordinária de obrigação de fazer com cautela de urgência que a prefeitura de Maringá impetrou nesta segunda-feira para garantir o recebimento de vacinas contra a covid-19 proporcionalmente ao tamanho de sua população.
O prazo foi dado pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Maringá, Frederico Mendes Júnior, e a resposta deve encerrar a polêmica que se instalou desde que o Estado começou a reduzir os repasses de vacinas para Maringá.
No fim de semana o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), revelou em suas redes sociais que suspeitava que Maringá estava sofrendo um boicote e isso vinha atrasando a imunização do público em geral, que recebe a primeira dose por faixa etária. O secretário de Saúde, Beto Preto, não esclareceu a dúvida de Ulisses, antes sugeriu que o prefeito estava fazendo política em cima da questão.
A prefeitura de Maringá entrou na Justiça com uma ação ordinária de obrigação de fazer com cautela de urgência a fim de garantir que os repasses de doses voltem a ser proporcionais ao tamanho da população do município.