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Paraná investe R$ 140 milhões para aprimorar o serviço de monitoramento de desastres naturais

Por Redação O Maringá
15 de outubro de 2024
Paraná aprimora o monitoramento de desastres

Radares, estações hidrológicas e meteorológicas e novos sistemas computacionais são alguns dos novos instrumentos no enfrentamento a desastres naturais Foto: Simpepar

Com recursos pagos pela compensação do acidente ambiental da Petrobras em 2000 em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, liberados pela Justiça Federal, o Paraná está investindo R$ 140 milhões para finalizar dois importantes projetos de monitoramento de desastres naturais, tornando assim o Estado mais resiliente a eventos naturais extremos.

 

Desenvolvidos em parceria pelo Instituto Água e Terra (IAT) e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), os programas Monitora Paraná e o Monitora Litoral começarão a ser implementados ainda neste ano. A proposta é focada no aprimoramento da estrutura de monitoramento de desastres ambientais por meio da coleta de dados, ações de mapeamento, aprimoramento de sistemas de alertas de desastres, aquisição de novos equipamentos e modernização de sistemas de informação.

 

“É um volume significativo de recursos para essa área, em que estamos buscando a inovação e a precisão na prevenção de eventos críticos. Tanto IAT quanto Simepar vão exercer papéis importantes no monitoramento, compartilhando a operação em prol da modernização dos sistemas, de respostas rápidas para a segurança da população paranaense”, destaca secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

 

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Os projetos têm como base o monitoramento, previsão e alerta hidrometeorológico de pontos estratégicos do Estado, porém com enfoques diferentes.

 

O Monitora Paraná objetiva ações de identificação de vulnerabilidades em áreas de proteção ambiental, como Unidades de Conservação (UCs), Corredores Ecológicos e Áreas Estratégicas de Conservação e Restauração (AECR), espaços que reúnem ecossistemas que podem ser prejudicados por eventos climáticos extremos, como os incêndios florestais que assolaram o Estado nos últimos meses. O índice de vulnerabilidades levará em conta padrões de precipitação, temperatura e fragilidade do ecossistema, e será usado como base para a criação de planos de adaptação, mitigação e monitoramento dos locais para torná-los mais resilientes às crises. “Ou seja, quanto maior o índice, mais atenção do Estado aquele local requer. É assim que vamos trabalhar”, explica Souza.

 

Além disso, a iniciativa envolve a aquisição de novos equipamentos para complementar a estrutura de monitoramento existente no Paraná, como radares, estações hidrológicas e meteorológicas automáticas e novos sistemas computacionais.

 

Já o Monitora Litoral busca construir uma estrutura de monitoramento ao longo de pontos críticos dos sete municípios da região (Antonina, Morretes, Paranaguá, Pontal do Paraná, Guaraqueçaba, Matinhos e Guaratuba). incluindo ecossistemas costeiros que apresentam fragilidades específicas, como as baías de Paranaguá e de Guaratuba. Os equipamentos instalados serão capazes de medir aspectos como o nível do mar, altura de ondas e correntes marítimas, para a construção de uma modelagem oceanográfica do Paraná, capaz de ajudar na prevenção de eventos climáticos extremos. A implementação completa das iniciativas levará em torno de três a quatro anos.

Governo do Paraná aprimora o serviço de monitoramento de desastres
Simepar ganha novas atribuições agora vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, passa a ter um braço voltado para o meio ambiente, mas sem se descuidar das previsões metereológicas Foto: Geraldo Bubniak/ANPr

 

“É um grande avanço. O Paraná deixa de ser apenas reativo para atuar de fato na prevenção dos eventos climáticos, atuando antes dos acontecimentos. É um novo momento na história da humanidade, mas que o Estado passa a se habilitar por meio desse programa Monitora Paraná, com modernização e instrumentalização adequada”, afirma o diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso.

 

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ESTRUTURA EXISTENTE – Os novos projetos se juntam ao arcabouço já existente do Governo do Estado para a prevenção de desastres naturais. Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria Defesa Civil e a Sedest, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

 

Outra dessas iniciativas é o Inovação Ambiental do Paraná, o i9 ambiental, operacionalizado pelo Núcleo da inteligência Geográfica e da informação (NGI) do IAT. A parceria com a Defesa Civil inclui a aquisição de novas estações telemétricas hidrológicas e de um novo sistema de informação capaz de cruzar os dados meteorológicos de forma mais precisa para o envio de informações à população paranaense. Além disso, haverá por parte do IAT a elaboração de mapeamentos específicos em locais vulneráveis a enchentes e deslizamentos. As ações já estão em andamento.

 

A Sedest também atua nesse campo por meio do Programa Paranaense de Mudanças Climáticas (Paranaclima), da Coordenação de Ação Climática e Relações Internacionais. Um dos principais resultados do programa é o Plano de Ação Climática, instituído como um instrumento da Política Estadual sobre Mudanças do Clima para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e fortalecer a capacidade de adaptação às novas necessidades.

 

Entre as iniciativas do plano destaca-se uma análise climática dos municípios do Estado, focando na identificação de pontos mais vulneráveis a eventos climáticos extremos. O resultado do levantamento foi o Índice de Vulnerabilidade dos Municípios, uma ferramenta para fortalecer medidas de combate a essas situações. O plano também prevê a pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras para questões climáticas e ações de educação ambiental para conscientizar a população sobre o tema.

 

 

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Tags: Desastres naturaisDestaqueestações meteorológicasmonitoramento de desastresSimepar

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