A área estimada das plantações de feijão no Paraná deverá ser 4% menor em relação à produção anterior. Ou seja, passa de 116 mil plantados para 111 mil hectares estimados para a primeira safra. Os números são do Boletim Semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab).
No momento, a área dessa leguminosa está 66% plantada desses 111 mil hectares. “As lavouras apresentam boas condições em 92% das áreas e as demais são classificadas como medianas, sendo o calor excessivo responsável por estas últimas”, diz o documento dos técnicos do Deral.
No último mês, os preços recebidos pelo produtor, em média, foram de R$ 182,55/sc de 60 kg pelo feijão de cor, tendo uma redução de 5% comparado ao mês anterior, e R$ 225,43/sc de 60 kg pelo feijão preto, com aumento de 2%. “Desde junho os preços do feijão preto vêm se mantendo acima dos preços de feijão de cor”.
Em todo o país, conforme o IBGE, a produção de feijão de 2023, considerando-se as três safras, foi de 3,0 milhões de toneladas, 0,3% maior que a previsão de agosto. Com relação à variação anual, a estimativa da produção caiu 2,7%, assim como a da área a ser colhida, que diminuiu 4,5%.
A estimativa da 1ª safra de feijão foi de 1,0 milhão de toneladas, recuo de 1,1% frente a agosto, resultado dos declínios de 0,1% na área colhida e de 0,9% no rendimento médio. A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, queda de 1,9% frente a agosto, com reduções de 2,1% na área a ser colhida e alta de 0,2% no rendimento médio. Para a 3ª safra de feijão, a estimativa foi de 778,3 mil toneladas, alta de 6,0% frente a agosto. A área a ser colhida e o rendimento médio cresceram 4,8% e 1,2%, respectivamente.