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Ato no Rio homenageia memória de Rubens Paiva e torturados políticos

Por Redação 2 O Maringá
28 de março de 2025

Movimentos sociais e organizações de direitos humanos participaram nesta quinta-feira (27) do ato Ocupa Rubens Paiva: Tortura Nunca Mais, em frente ao o 1º Batalhão de Polícia do Exército do Rio de Janeiro, antiga sede do DOI-Codi.

O endereço foi um centro de prisão ilegal, tortura e morte durante a ditadura militar, implantada pelo golpe de 1964. No loval, presos políticos foram torturados e assassinados, entre eles, o engenheiro e parlamentar Rubens Paiva.

O ato também lembra os 10 anos da inauguração do busto em homenagem a Rubens Paiva na praça Lamartine Babo, em frente ao prédio do Exército, pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio (Senge-RJ) e pela Comissão Estadual da Verdade. 

“Esse foi um local de covardias, tortura e morte. Precisamos manter a memória do que houve, para que nunca mais ocorra novamente. Tivemos uma tentativa recente de golpe. O que mostra que temos sempre que estar atentos e mobilizados”, disse Olímpio Alves dos Santos, presidente do Senge-RJ.

Participaram do evento as entidades SOS Brasil Soberano, Clube de Engenharia, Levante Popular da Juventude, Frente Internacionalista dos Sem Teto, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Grupo Tortura Nunca Mais, União de Negras e Negros pela Igualdade, União Brasileira de Mulheres, Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

O ato também reforça pressão sobre o poder público para que a antiga sede do DOI-Codi seja transformada em um Museu da Memória, dedicado às vítimas da ditadura militar. O Iphan já se manifestou sobre o assunto, ao dizer que a prioridade do órgão em 2025 é o processo de tombamento do prédio. O posicionamento segue recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para avançar no tombamento, que tramita no Iphan desde 2013.


Rio de Janeiro (RJ) 27/03/2025 - Joana D'Arc Fernandes Ferraz, membro do grupo Tortura Nunca Mais RJ - Ato “Ocupa Rubens Paiva: Tortura Nunca Mais”, em frente à antiga sede do DOI-Codi, onde Rubens  Paiva e outros 52 presos políticos foram torturados e assassinados durante a ditadura militar.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 27/03/2025 - Joana D'Arc Fernandes Ferraz, membro do grupo Tortura Nunca Mais RJ - Ato “Ocupa Rubens Paiva: Tortura Nunca Mais”, em frente à antiga sede do DOI-Codi, onde Rubens  Paiva e outros 52 presos políticos foram torturados e assassinados durante a ditadura militar.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ) 27/03/2025 – Joana D’Arc Fernandes Ferraz, membro do grupo Tortura Nunca Mais RJ Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Joana Ferraz, da diretoria colegiada do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ, defende a transformação do espaço em museu. Ela também é historiadora e entende que essa memória precisa sempre ser revisitada.

O padrinho dela, o padre João Daniel de Castro Filho, foi torturado pelos militares junto com outros membros da paróquia que fazia parte. Ela teve de lidar com resistência dentro da própria família para resgatar essa memória e tornar um dos objetos de luta.

“Essa é uma história que me percorre desde sempre. E daí também o meu interesse em estudar melhor o tema. Minha mãe sempre falava que a gente não podia comentar o que se ouvia em casa. Esse silêncio me atordoava. Eu ficava pensando, ‘por que não pode falar?’ Eu tinha medo também. Mas a gente precisa de fato mexer melhor nesse passado brasileiro”, diz Joana.

O arquiteto espanhol Luis Zorraquino, que mora há 28 anos no Brasil, também precisa lidar com esse passado traumático. A companheira Estrella Bohadana, que morreu há dois anos, foi torturada mais de uma vez pelos militares no período da ditadura.

Estrella coordenava um movimento de trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, quando foi detida. Foi torturada em um batalhão de infantaria de Barra Mansa e depois no próprio DOI-Codi no Rio de Janeiro. Ela estava grávida e sofreu um aborto no Hospital do Exército.

“Ela passou pela tortura no pau de arara. Levou choque elétrico nos mamilos, ouvidos e vagina. Muita barbárie. E é por isso que estamos aqui, lembrando desses acontecimentos, e queremos homenagear todos os grandes revolucionários, especialmente Rubens Paiva e sua família”, diz Luis.

O silêncio sobre esse passado não é uma opção para Luis, que mesmo depois da perda da companheira continua ativo nos atos por memória e justiça. “Estrella me dizia que a tortura só pode ser entendia por quem a vive. E tortura dura a vida toda”.


Rio de Janeiro (RJ) 27/03/2025 - Luis Zorraquino, companheiro de Estrella  Bohadana torturada durante ditadura militar de 64. - Ato “Ocupa Rubens Paiva: Tortura Nunca Mais”, em frente à antiga sede do DOI-Codi, onde Rubens  Paiva e outros 52 presos políticos foram torturados e assassinados durante a ditadura militar.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 27/03/2025 - Luis Zorraquino, companheiro de Estrella  Bohadana torturada durante ditadura militar de 64. - Ato “Ocupa Rubens Paiva: Tortura Nunca Mais”, em frente à antiga sede do DOI-Codi, onde Rubens  Paiva e outros 52 presos políticos foram torturados e assassinados durante a ditadura militar.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ) 27/03/2025 – Luis Zorraquino, companheiro de Estrella Bohadana torturada durante ditadura militar de 64. – Ato “Ocupa Rubens Paiva: Tortura Nunca Mais”, em frente à antiga sede do DOI-Codi, onde Rubens Paiva e outros 52 presos políticos foram torturados e assassinados durante a ditadura militar. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Crédito arquivo Nacional EBC

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Tags: atohomenageiaMemóriaPaivapolíticosRioRubenstorturados

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