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Brasil no firma declaración de cumbre por la paz entre Rusia y Ucrania

Por Redação
25 de outubro de 2025

El domingo (16), Brasil fue uno de los países que optaron por no firmar el comunicado final de la Cumbre de Paz de Ucrania, en contraste con otros 84 signatarios, incluidos líderes de la Unión Europea, Estados Unidos, Japón, Argentina y países africanos como Somalia y Kenia.

Durante la cumbre, el presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, buscó respaldo internacional para su plan destinado a poner fin al conflicto desencadenado por la invasión rusa.

Aunque el comunicado insta a la participación de “todas las partes” en las negociaciones para lograr la paz y reafirma la integridad territorial de Ucrania, la cumbre no no logró obtener unanimidad entre las 101 delegaciones participantes.

En una conferencia de prensa en Italia, el presidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva reveló que había comunicado a la presidenta de la Confederación Suiza, Viola Amherd, la decisión de Brasil de no asistir al evento internacional del domingo. Brasil expresó su disposición a participar en el debate sobre la paz solo cuando ambas partes en conflicto, Ucrania y Rusia, estuvieran representadas. “No podemos abordar un conflicto bilateral reuniéndonos solo con una de las partes y esperar resolver el problema”, señaló Lula.

Ante el estancamiento entre los líderes de Brasil y Ucrania, Lula mencionó que Brasil había propuesto, en colaboración con China, una negociación efectiva para resolver el conflicto.

“Proponemos que Rusia y Zelensky se sienten juntos en la mesa y discutan. La paz puede ser más ventajosa que la guerra. En la paz, no hay necesidad de pérdidas humanas ni de destrucción. No debemos victimizar a jóvenes soldados inocentes. Cuando ambas partes estén dispuestas, estaremos listos para dialogar”, agregó el mandatario.

Crédito arquivo Nacional EBC

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