Buscando explorar diferentes texturas, arranjos e gêneros, o projeto reúne músicos da efervescente cena independente da cidade de Maringá/PR
Carmelle Gnosis se trata de um novo projeto do multi-instrumentista João Castellani. Nele, o jovem músico tem como premissa atender única e exclusivamente o seu ímpeto de criação, explorando novas texturas, arranjos e formatos, nunca deixando em segundo plano, porém, a intenção de produzir trabalhos coesos. Radicado em Maringá/PR, o jovem prodígio de vinte e um anos apresenta o álbum homônimo de estreia de sua nova empreitada musical no dia 31/08.
Com toques perceptíveis de indie rock, rock alternativo da década de 90 e post-rock, as composições deslizam de uma para outra de forma sutil e sorrateira, passando por momentos abstratos e psicodélicos, complementando-se em um registro que promove a união entre o pop e o experimental.
Para este projeto, Castellani conta com Renan Moreira (Gradual, Stolen Byrds – @dzzyrnan), que assina a bateria em todas as canções, assim como a mixagem e masterização do material todo. O baterista e produtor tem grande parte na idealização do material, na busca por novos sons e na materialização das ideias da dupla. Moreira também faz parte da encarnação ao vivo de Carmelle Gnosis, que juntamente com Adilson Filho (Stolen Byrds – @adilsong_filho) no contrabaixo, forma a seção rítmica do conjunto liderado por João. Nos shows, o trio re-imagina as canções, ampliando-as com extensões e improvisos organizados. A experiência atmosférica se mantém intacta, porém de maneira crua e expansiva, demonstrando o inegável gosto do trio pela psicodelia.
No álbum auto-intitulado, todas as faixas foram gravadas utilizando o método caseiro. Após a composição, as músicas tomavam forma partindo de sessões solitárias de gravação e arranjo regidas por Castellani, que posteriormente as levava para Moreira e juntos, partilhavam de manhãs, tardes ou noites lapidando-as até alcançar o resultado final:
“O processo descompromissado e despreocupado reflete na sonoridade do material, atingimos o equilíbrio entre a informalidade de uma singela reunião entre amigos e a seriedade necessária para produzir. O registro é honesto e direto, sem enrolação. Também é muito pessoal e íntimo”, diz João.