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com Perfil Profissiográfico, Gestão valoriza competências — Agência Gov

Por Erick Matias
30 de abril de 2025

Ferramenta inovadora, desenvolvida pelo MGI para o CPNU, poderá ser usada por qualquer órgão público e contribuir para alocações mais eficientes e humanas

Imagina começar em um novo trabalho e já ser direcionado para uma área que tem tudo a ver com o seu perfil, suas experiências e seus interesses. Parece ideal, certo? Pois essa é justamente a proposta do Perfil Profissiográfico, uma nova ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), por meio da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), que busca proporcionar alocações mais eficientes e humanas no serviço público.  

A iniciativa começou com o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que vai levar milhares de novos servidores para órgãos públicos federais. Com tanta gente entrando ao mesmo tempo — em alguns casos, centenas de pessoas por órgão — surgiu a necessidade de um jeito mais inteligente e justo de fazer as alocações. 

“Nosso objetivo era encontrar uma forma de aproveitar melhor o potencial que cada servidor traz, de modo alinhado às necessidades dos órgãos públicos”, explica Janice Oliveira Godinho, Coordenadora de Gestão de Informações e Conhecimento em Concursos e Provimentos da SGP/MGI. 

O que é, afinal, o Perfil Profissiográfico? 

É uma ferramenta digital que cruza os dados do currículo e as respostas a um questionário feito pelo servidor recém-aprovado, com os perfis de vagas informados previamente pelos órgãos. O resultado é um Relatório Individual de Subsídio à Alocação, o chamado RISA, que sugere onde aquele servidor pode ser melhor aproveitado. 

Esse relatório mostra quais áreas têm mais a ver com o que o servidor sabe fazer, com suas formações e até com o que ele tem vontade de aprender. Ele também orienta os gestores sobre onde aquele servidor poderia atuar com mais eficácia e até indica quando um treinamento pode ser necessário. “Quando a pessoa atua em uma área com a qual se identifica, seu desempenho tende a ser melhor. Além disso, aumentam as chances de permanência e satisfação no cargo”, ressalta Janice. 

O desenvolvimento do Perfil Profissiográfico contou com o apoio técnico e científico da Universidade de Brasília (UnB). Pesquisadores da área de Psicologia Social e do Trabalho participaram voluntariamente da construção da metodologia e da validação dos relatórios gerados. “Essa parceria com a UnB foi essencial para dar rigor acadêmico ao processo, garantindo que a ferramenta tivesse base sólida e pudesse, de fato, refletir o potencial de cada servidor de forma justa e criteriosa”, explica Janice. 

Como funciona na prática? 

O servidor ou servidora responde a um questionário profissiográfico no momento da posse, via SOUGOV. As informações são analisadas por um sistema com base em critérios pré-definidos e com uso de inteligência artificial. Esse sistema cruza os dados com os perfis de cargos previamente coletados junto aos 21 órgãos que vão receber os servidores do CPNU. 

O relatório final é entregue ao setor de gestão de pessoas do órgão. Lá, o gestor pode visualizar os dados e tomar decisões com mais embasamento e agilidade. Tudo é feito por meio da plataforma Sigepe Oportunidades, de forma segura e digital. 

Janice destaca que o sistema é um apoio à decisão, e não um limitador: “Ele não obriga a alocação do servidor em determinada área. Mas oferece ao gestor uma bússola, um mapa com informações que antes eram difíceis de reunir. É uma forma mais inteligente e respeitosa de começar essa jornada”, ressalta. 

Embora tenha nascido como uma solução para o Concurso Nacional Unificado, o Perfil Profissiográfico poderá ser adotado por qualquer órgão público que deseje melhorar seus processos de alocação e gestão de pessoas. A ferramenta já despertou interesse em outras instituições e está pronta para ser usada em seleções futuras, inclusive no CPNU 2. 

“É a primeira vez que o governo federal desenvolve um instrumento tão completo e baseado em dados para apoiar a alocação de novos servidores. Isso tem tudo para se consolidar como uma prática estratégica de gestão de pessoas”, afirma Janice. 

Nova cultura  

Mais do que tecnologia, o Perfil Profissiográfico representa uma mudança de olhar. Deixa de lado a lógica de “preencher buracos” e passa a reconhecer o potencial humano em sua totalidade. “Quem não passou por isso ou conhece alguém que entrou num órgão e teve a sensação de estar sendo alocado aleatoriamente, num lugar em que ninguém queria estar? É frustrante. Com o perfil Profissiográfico, a ideia é minimizar essas situações”, compartilha Janice. 

Para elaborar os perfis das vagas, todos os gestores de pessoas dos 21 órgãos que receberão novos servidores do CPNU 1 foram entrevistados.  

Essa matéria sobre a nova ferramenta integra o Especial do MGI em celebração ao Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, que reúne uma série de reportagens dedicadas à valorização do trabalho e de quem o realiza no serviço público. 

Acesse o Manual da Ferramenta


Leia também
• Gestão para quem transforma o Brasil: ações que valorizam quem atua no serviço público
• O profissional que o Brasil precisa: compromisso, preparo e propósito no serviço público 
• MGI amplia direitos de trabalhadores terceirizados com foco na valorização e bem-estar 


 

Fonte: Agência Gov

Tags: AgênciacompetênciasgestãoGovperfilProfissiográficovaloriza

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