Nos dias 17 e 18 de setembro, o Congresso Nacional será iluminado de verde em apoio ao Mês de Conscientização da Asfixia Perinatal, chamado de “Setembro Verde Esperança”, e ao Dia Nacional de Conscientização sobre as Distrofias Musculares.
A asfixia perinatal é uma questão urgente de saúde global, sendo a terceira principal causa de morte entre recém-nascidos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Todos os anos, essa campanha une entidades civis e órgãos públicos em uma série de ações educativas com o objetivo de diminuir o número de casos no Brasil.
Responsável por 23% das mortes de recém-nascidos em todo o mundo, a asfixia perinatal também é uma das principais causas de lesões cerebrais permanentes em bebês nascidos entre 37 e 42 semanas de gestação. A condição acontece quando há falta de oxigênio durante o parto ou logo após o nascimento. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, aproximadamente 10% dos recém-nascidos e mais de 60% dos prematuros necessitam de ventilação pulmonar ao nascer para restaurar a respiração.
Distrofias Musculares Além da conscientização sobre a asfixia perinatal, o Congresso também será iluminado de verde em referência ao Dia Nacional de Conscientização sobre as Distrofias Musculares, celebrado em 17 de setembro. Esta é a segunda vez que a iluminação especial ocorre no mês, sendo a primeira no início de setembro.
As distrofias musculares (DMs) são um grupo de doenças genéticas caracterizadas por fraqueza e degeneração progressiva dos músculos. Elas resultam de mutações genéticas que afetam a estrutura e o funcionamento normal dos músculos, com níveis variáveis de gravidade.
Em setembro, a Aliança Distrofia Brasil, formada por diversas entidades que representam pacientes com DMs, promove ações voltadas para a conscientização. As atividades são direcionadas a pacientes, familiares, profissionais de saúde e cuidadores, buscando oferecer informação e lutar por uma melhor qualidade de vida para as pessoas que convivem com essas condições.
Embora as distrofias musculares ainda não tenham cura, avanços no diagnóstico e tratamento têm contribuído para melhorar tanto a qualidade quanto a expectativa de vida das pessoas diagnosticadas com a doença.
A iluminação verde foi solicitada pelos senadores Romário (PL-RJ) e Mara Gabrilli (PSD-SP), em um esforço para chamar a atenção sobre essas questões de saúde e ampliar a conscientização pública.