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Corte Electoral defiende castigar a tecnológicas que induzcan al voto

Por Redação
20 de outubro de 2025

El juez Alexandre de Moraes, presidente del Tribunal Superior Electoral de Brasil (TSE), abogó el jueves (1) por sancionar a las grandes tecnológicas que difunden contenidos falsos que induzcan al voto. Asimismo, expresó su respaldo a la regulación de las redes sociales, los servicios de mensajería privada y la inteligencia artificial.

En la inauguración de los trabajos de la corte electoral en 2024, Moraes argumentó que las empresas tecnológicas, dueñas de plataformas de redes sociales y servicios de mensajería privada, obtienen beneficios económicos al difundir desinformación, noticias fraudulentas y discursos de odio dirigidos a grupos específicos de votantes. Por esta razón, considera que deben ser consideradas responsables de influir en el proceso electoral.

“Deben ser responsables de lo que ganan económicamente, de los contenidos que sus algoritmos impulsan, indican, conducen a los votantes”, afirmó.

El magistrado destacó otras prácticas que deberían ser penalizadas, como el mantenimiento de cuentas no auténticas, la negativa a retirar de inmediato contenidos y cuentas de odio y antidemocráticas, así como la falta de advertencias sobre el uso de inteligencia artificial en los contenidos.

La postura de Moraes coincide con la del presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre el tema. En la ceremonia de apertura del año judicial en el Supremo Tribunal Federal (STF), también el jueves, Lula instó a sancionar a las empresas que permitan la comisión de delitos en sus plataformas.

Normativa

Moraes también defendió la implementación de normas nacionales que regulen el funcionamiento de las redes sociales y los servicios de mensajería privada en el país. “Se requiere una reglamentación general por parte del Congreso Nacional en defensa de la democracia. Ya no es posible permitir que se dirijan discursos falsos, que se induzca al odio, a la desinformación masiva sin ninguna responsabilidad por parte de las llamadas big techs“.

El presidente del tribunal electoral anunció que la cuestión será regulada este año por el tribunal, coincidiendo con las elecciones municipales programadas para octubre. Las resoluciones al respecto están siendo redactadas por la vicepresidenta del tribunal, Cármen Lúcia.

“No podemos seguir aceptando que las redes sociales sean una tierra de nadie, una tierra sin ley donde no hay responsabilidad”, agregó.

Además, informó sobre la creación de un grupo compuesto por funcionarios del TSE y agentes de la Policía Federal, destinado a mejorar la vigilancia e identificar a quienes difunden contenidos falsos y discursos de odio en las redes sociales.

Crédito arquivo Nacional EBC

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