2ª edição do Concurso de Grafite Nando Nascimento vai colorir o campus da UEM

Detalhe da grafitagem feita em 2024 no bloco A34 (Crédito: Arquivo/Cristiano Martinez)

A segunda edição do Concurso de Grafite Nando Nascimento – UEM está em processo de elaboração do edital via Diretoria de Cultura (DCU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), conforme informações da ASC/UEM.

No ano passado, a primeira edição selecionou artistas para grafitar o bloco A34 (Pró-Reitoria de Extensão e Cultura). As temáticas escolhidas foram identidade, diversidade, inclusão social e valorização da universidade pública.

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Já para 2025, o intuito é grafitar outros blocos da UEM. Assim, o concurso selecionará artistas paranaenses para dar novas cores aos campus. Os temas dos grafites, de acordo com o diretor de Cultura André Rosa, serão decididos em diálogo com os responsáveis por cada bloco participante.

Cada setor/departamento deverá arcar com o custo total de R$ 4,8 mil. Neste valor, está inclusa a remuneração do artista selecionado e os devidos impostos. O processo de seleção dos/as artistas será coordenado pela Diretoria de Cultura.

2024
Em setembro de 2024, duas obras de arte visual foram permanentemente expostas nas paredes do prédio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC), dentro da primeira edição do Concurso de Grafite Nando Nascimento.

Os grafites foram assinados pelos artistas plásticos Héu ek e Seth Dazrua, vencedores do concurso daquele ano.

Selo Ocupa UEM
A ação integra o selo Ocupa UEM – Arte e Cultura. A intenção do Diretor de Cultura é ocupar espaços e transformar os prédios da UEM em arte

“Queremos que o concurso aconteça anualmente e que mais setores façam adesão ao projeto. Queremos a UEM como se fosse uma obra de arte ao ar livre”, explicou André Rosa, via ASC/UEM.

Um dos grafites, assinado pelo curitibano Seth Dazrua, foi sobre a valorização da educação pública, contando a ascensão das comunidades negras ao curso superior. Outro artista, o londrinense Juscelino do Nascimento, conhecido como Héu Ek, pintou motivos indígenas. Ambos usaram tinta acrílica para fazer as bases e o restante em spray.

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