O som rolando no palco e a população se divertindo no gramado. Do outro lado, o prédio abandonado do antigo aeroporto regional de Maringá (que tinha o nome de Dr. Gastão Vidigal) era grafitado por artistas locais e convidados de fora.
Um deles é Jhon Robert, o Jhon (@jhonrm85), um manauara radicado em Curitiba uma década e meia atrás. Ele trabalha há 25 anos com arte urbana, fazendo inclusive trabalhos comerciais em todo o Brasil.
Em conversa com O Maringá, ele relevou sua felicidade e empolgação com a Virada e Maringá, cidade que ainda não conhecia. “Estou maravilhado. Estou gostando muito, da cidade, do clima, das pessoas”, explicando que veio a convite da Secretaria de Esporte e Lazer.
Jhon começou a produzir seu painel na manhã de sábado, com previsão de término para o mesmo dia. Segundo ele, trata-se de uma obra feita no estilo chamado vetor cartoon. “Que é o meu Pandinha, um personagem meu e está junto com o meu nome”, acrescentando que geralmente uma pintura já vem sendo pensada e é adaptada segundo o tamanho da parede.
Para a Virada, ele estava pintando com spray uma obra que demandaria tempo menor de execução. “Não é uma coisa muito trabalhosa, não tem muitos detalhes. Tem coisas que, às vezes, são dois, três dias, quatro dias, dependendo tudo do estilo que a gente vai produzir na parede”.
Encantado com a Cidade Canção, Jhon já conhecia alguns dos grafiteiros que trabalhavam ao lado dele no antigo prédio do aeroporto. “Aqui em Maringá também tem artistas que não deixam a desejar naquilo que fazem”, comparando com a cena urbana na Capital do Estado.
Inclusive, o manauara radicado em Curitiba vai ficar mais uns dias em Maringá para participar do Vida nos Muros – 2º Festival Nacional de Grafitti, que será realizado de 3 a 6 de agosto. Cerca de 120 artistas do Brasil inteiro e de alguns países vão participar do evento.