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Festival Pé Vermelho de Poesia apresenta produção diversificada de dez poetas

Por Cristiano Monteiro Martinez
29 de maio de 2023
Público pôde conhecer os zines expostos (Crédito: Cristiano Martinez/O Maringá)

Público pôde conhecer os zines expostos (Crédito: Cristiano Martinez/O Maringá)

Da terra vermelha que, no passado, brotou o café e as cidades, hoje viceja uma poesia visceral, viva e verdadeira. Urbana. Uma voz, diversas falas. Palavras. Numa palavra: Slam.

Os campeonatos de poesia falada organizados pelo Coletivo Pé Vermelho têm tingido a paisagem de aço, concreto e verde de Maringá com versos ao mesmo tempo fortes e sensíveis.

Neste domingo, 28 de maio, o projeto ganhou novas cores graças à realização do 1º Festival Pé Vermelho de Poesia, viabilizado pelo Prêmio Aniceto Matti, na Coletiva Mostra Multicultural da Cidade Canção.

O público conheceu o trabalho dos poetas Alexandra Ruan, Bolinha Podre, Devequi, Evillin, Gi Gasino, Gui Fioratti, Franciely Contrigiani, Nati Vieira, Pedro Covre e Suélen Dominguês. Todos participaram anteriormente de um período de Residência Poética promovido pelo Coletivo.

Assim, os autores e autoras puderam mostrar o que aprenderam nas oficinas, com performances ao vivo, distribuição de produtos (zines e pílulas poéticas, por exemplo) e interação público-fazedores. Além do tradicional microfone aberto e slam.

“A gente vem no caminho do slam. E agora promoveu um super evento em que a poesia está em diferentes materialidades, em diferentes formatos”, diz a produtora cultural e professora de literatura Érica Paiva Rosa, uma das coordenadoras do Festival, em entrevista ao jornal O Maringá.

Ela explica que, com o Festival, a poesia não está somente na oralidade, típica do slam – o Poetry Slam (em português, “batalha de poesia”). A expressão vem em pílulas poéticas (poemas curtos), painel na parede, poesia falada, performática, corpos em movimento, uso de músicas e objetos. Enfim, recursos que não são habituais nas edições mensais do campeonato de poesia falada. “É um evento inovador, para nós e para os poetas”, referindo-se à ação deste domingo na Coletiva.

Crédito: Cristiano Martinez/O Maringá

Residência
Na etapa anterior do projeto, os dez poetas do Festival Pé Vermelho de Poesia participaram da Residência Poética, em meio a oficinas de curtinhas, pocket zines, corpo e voz, poesia visual e jogos teatrais.

Segundo Rosa, esse período foi fértil e permitiu aos poetas conhecerem técnicas diversas para construção de produtos poéticos e trocar ideias. Além de serem instigados a escreverem poemas novos.

“Ela [Residência Poética] foi essencial para que a gente tivesse todos os produtos hoje [domingo] para entregar ao público. E eu sinto que os poetas amadureceram muito, entenderam também que a literatura é uma ferramenta de trabalho, também é uma profissão”, diz Rosa, acrescentando que a expectativa é de que os poetas passem a comercializar sua produção e de que as pessoas entendam que a arte é um trabalho, uma renda. “O artista também tem conta para pagar”.

Integrante do Coletivo e escritora, Ana Favorin ministrou a oficina de zines, um tipo de produção artesanal e independente. Inclusive, dez obras originais estavam expostas durante o Festival, sendo que os poetas também distribuíram cópias ao público.

“A proposta da oficina é de que cada poeta se conhecesse e entendesse o que eles escrevem”, diz Favorin ao Maringá, destacando que esse conhecimento poético ficou impresso em cada zine.

A oficineira explica que alguns dos participantes tinham experiência em produção de zine, pois já participavam do Coletivo. Mas os estreantes também se interessaram pelo formato, apresentando material impressionante, como é o caso de Pedro Covre.

“A gente espera que esses poetas continuem caminhando com a gente, como Coletivo”, avalia Favorin, acrescentando que aguarda uma produção futura deles/delas em formato de zines e livros tradicionais, contribuindo para a cena na Cidade Canção.

Público acompanhou as performances (Crédito: Cristiano Martinez/O Maringá)

Cenário
O Coletivo Pé Vermelho atua na cena cultural de Maringá há cinco anos. E agora acrescentou ao trabalho o Festival Pé Vermelho de Poesia.

Érica Paiva Rosa acredita que o cenário literário maringaense está diferente, pois as pessoas entendem que o poema não é para ficar dentro da gaveta e que há pessoas consumidoras desse material. “Espero que os poetas saiam daqui e façam diversas outras produções com os conhecimentos que eles adquiriram nas formações, que eles criem outros produtos”.

Crédito: Cristiano Martinez/O Maringá

Mais

Para conhecer a história de dois poetas, acesse: ‘Foi bastante enriquecedor e eu não sou mais a mesma’, diz poeta do Festival Pé Vermelho de Poesia

Tags: 1º Festival Pé Vermelho de PoesiaColetiva Mostra MulticulturalColetivo Pé VermelhoLiteraturaMaringáPoesiaPrêmio Aniceto MattiSlam

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