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Lá dos becos de Maringá: a banda Lado Beco

Por Cristiano Monteiro Martinez
25 de setembro de 2024
Banda é formada por Coutin, Igor Zombie, Jão Vamp e Binha (Crédito: Divulgação)

Banda é formada por Coutin, Igor Zombie, Jão Vamp e Binha (Crédito: Divulgação)

“Dominguera, 6h da noite/Na casa do will, com os cubo ligado/Horas antes, liguei a guitarra no ampli de baixo/E foi tudo pro alto”.

Assim começa “Não leva meu ampli”, uma canção composta pela banda Lado Beco que mistura rock e hip hop para contar a história de um som que não acabou nada bem. Só se pode dizer que o amplificador estava queimado.

Baseada nessa essência de música urbana, vinda das ruas de Maringá, o conjunto formado por Coutin (voz), Igor Zombie (guitarra), Jão Vamp (voz/baixo) e Binha (bateria) se destaca na cena musical da Cidade Canção. Eles fazem uma “Música Popular Lá dos Becos Paranaenses”, conforme descrição em seu perfil oficial nas redes sociais.

Aliás, o nome criado pelo ex-integrante Maskio é um trocadilho com o tradicional “lado B” dos vinis, utilizado para inserir as músicas menos comerciais e mais verdadeiras de um artista, e também com a ideia de ser do beco, das margens. “Porque a gente é das ruas de Maringá. A gente traz não só essa estética, a gente vive isso”, diz Coutin, explicando que os integrantes do Lado Beco são todos trabalhadores, morados de regiões afastadas do Centro, caso da Colina Verde e Jardim Liberdade.

“Claro, a gente não vai mentir e dizer que vive em favela, como a gente vê muitas vezes até as pessoas falando que são, que vivem, mas não vivem”, explica o vocalista, afirmando que é difícil para uma banda manter instrumentos e equipamentos, pela questão do custo. “Quando a gente diz ‘beco’ é no sentido de que todos têm de acordar de manhã para trabalhar. Infelizmente, a gente não pode fazer um ensaio três horas da tarde”.

No caso da sonoridade do Lado Beco, os dois integrantes ressaltam que a banda faz a conexão da rebeldia e da agressividade do rock, em sua essência, com a forma de pensar do rap.

Inclusive, o quarteto tem influências de grupos como o Charlie Brown Jr., que se notabilizou pela mistura bem azeitada de hip hop e rock, com elementos urbanos da cultura do skate.

Entrevista com dois integrantes da banda nos estúdios do jornal O Maringá

Singles
Formado em 2023, o Lado Beco tem dois singles gravados e lançados nas plataformas digitais em 2024: “Não leva meu ampli” e “Toquei pra ela”. No caso do primeiro, trata-se de uma canção que conta a história de um som que despertou a ira do vizinho. É baseada na própria vivência da banda, que passou por situação semelhante, quando ensaiava no quintal da casa de Coutin. Baixou a polícia naquela ocasião.

“Essa história foi narrada realmente de um fato que aconteceu”, recorda o vocalista e compositor. Era uma época em que o Vamp ainda não havia entrado na banda e o projeto se chamava Quintal 5. Em resumo, a música nasceu de um perrengue ocorrido nos primórdios da banda e que forçou a ensaiar e gravar em estúdio profissional.

Por sua vez, “Toquei pra ela” é o xodó de Jão Vamp, dizendo-se “suspeito para falar dela”. Coutin havia feito a letra, e o propósito do baixista e do guitarrista Igor era fazer uma música mais pesada. “A gente teve a ideia de deixar a afinação dos instrumentos um pouco mais pesada”, diz Vamp.

Para completar, o baixista pensou em pôr mais uma voz no refrão, cantando junto com o Coutin. “É a cereja do bolo”, afirma Vamp, destacando que é a sua faixa preferida das composições autorais do Lado Beco.

O vocalista explica que a letra foi feita com base em sua namorada, que à época iria fazer o vestibular para o curso de Direito. Mas no caso de Coutin, que também prestou esse exame, a vibe era outra nos estudos. Ele aproveitou o rascunho do gabarito da sua própria prova para escrever a letra da canção e não perdê-la. “Escrevi a música inteira nesse gabarito. Falei: ‘ó, amor, presente para você essa música, um dia ainda vou lançar’”.

Assim, a letra ficou guardada desde meados de 2023 e depois foi musicada até virar a versão final apresentada pela banda em 5 de setembro de 2024 nas plataformas digitais.

No total, a banda tem 12 músicas próprias no repertório, somando-se a mais uma ou duas covers em shows. Porém, com letra são 24 obras e outras tantas na cabeça dos integrantes. Em breve, com a colaboração do produtor Renato Nascimento, o Lado Beco quer fazer mais gravações e lançamentos.

Crédito: Divulgação

Festival
Com pouco mais de um ano e meio de existência, o Lado Beco tem sua base de fãs, com shows até o final do ano, e participações em eventos, caso da Garagem da Juventude.

E principalmente do 1º Festival de Bandas Autorais de Maringá, realizado em 2024 no Teatro Reviver Magó pela Associação Cultural Rock do Paraná (presidida por Ronaldo Marques). “Só de estar com o pessoal que faz o autoral e conhecer as bandas é muito legal”, avalia Jão Vamp, reconhecendo que não sabia da maioria dos outros projetos musicais, que não têm espaço para tocar na cidade.

“Eu, particularmente, tenho um carinho maior pelo Festival, pelo jeito que ele foi feito. Underground mesmo”, completa Coutin.

Serviço
Para escutar e conhecer mais o trabalho da banda Lado Beco, acesse seu perfil no Instagram (@ladobecooficial). E visite seu canal no YouTube (@ladobecooficial).

Os singles “Não leva meu ampli” e “Toquei pra ela” estão disponíveis nos serviços de streaming de áudio (Spotify, Deezer etc.).

Tags: Associação Cultural Rock do ParanáBanda Lado BecoDestaqueMaringáMúsicaRockRonaldo MarquesTeatro Reviver Magó

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