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‘O Grande Sonho’ encerrou turnê de exibições com sessão especial em Maringá

Por Cristiano Monteiro Martinez
28 de novembro de 2024
Agente cultural e produtor cinematográfico Reges Coty marcou presença na sessão (Crédito: Cristiano Martinez)

Agente cultural e produtor cinematográfico Reges Coty marcou presença na sessão (Crédito: Cristiano Martinez)

De Maringá no Paraná às terras do Sul do Brasil, com passagem pelo Rio de Janeiro, o diretor Érico Alessandro e sua equipe viajaram no espaço e no tempo. Até conhecerem os Sete Povos das Missões, um conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis na região do “Rio Grande de São Pedro”, atual Rio Grande do Sul.

Esse é o cerne de “O Grande Sonho”, filme com DNA paranaense produzido pela Diamante Filmes e que terminou sua turnê de exibições pelo Paraná na noite desta quarta-feira, 27 de novembro.

É um “fic doc”, ou seja, mistura de ficção e documentário, com os bastidores de produção do filme na telona. Érico e o diretor de fotografia Ronny Myamoto são, ao mesmo tempo, personagens e fazedores do filme em curso. O elenco conta com Edson Montenegro, Charles Paraventi, Carlos Vereza, Anselmo Vasconsellos.

A sessão ocorreu no auditório da Biblioteca Central (BCE) do campus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Uma realização da Diretoria de Cultura (DCU), em parceria com os produtores do filme.

“Esse é um filme que foi produzido sob encomenda”, diz o agente cultural e produtor cinematográfico Reges Coty, em entrevista à reportagem. Ele conta que o filme “Escolha única”, lançado em 2012, teve uma grande repercussão, mas não encontrou distribuição no país. À época, eles foram com seu então produtor-executivo para os EUA e Cannes, onde lhes pediram para mostrar outro Brasil. “Nasceu a proposta de ‘O Grande Sonho’, que seria mostrar o Sul do Brasil, a culinária, as fazendas, os Sete Povos das Missões”, diz Coty.

Segundo ele, a questão no país não é a produção, pois em Maringá, por exemplo, são 55 empresas produzindo cinema; além de polos dos anos de 1980/90 como Cianorte, Arapongas e Ponta Grossa, no Paraná. Mas o gargalo está na distribuição, ou seja, a dificuldade de fazer o filme chegar ao público.

Nesse sentido, ele avalia que a Lei Paulo Gustavo deu um “start” para conhecer a produção cinematográfica no Paraná. Trata-se de um mecanismo de fomento que “representa o maior investimento direto já realizado no setor cultural do Brasil e destina R$ 3,862 bilhões para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional”, conforme a Secretaria de Comunicação Social do governo federal.

Inclusive, “O Grande Sonho” correu pelo Estado em exibições públicas em 2024. É um projeto aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal.

Foram 56 exibições, incluindo a sessão na UEM. O projeto nasceu para fazer apenas dez; mas tomou outra proporção. Além da tela, ocorreram oficinas, palestras e videoconferências sobre cultura cinematográfica e produção audiovisual, atingindo aproximadamente 9 mil espectadores entre ONGs e Projetos Sociais, trazendo também um pouco da história do audiovisual paranaense.

Apresentação do filme (Crédito: Cristiano Martinez)

De motocicleta pelo Paraná
À reportagem, Reges Coty conta que o projeto de exibições foi estradeiro. “Saí de casa em 17 de abril, rodando de moto o Paraná todo”, detalhando que foram oito meses de estradas, 34 mil quilômetros, 56 exibições e público de 9,2 mil pessoas.

O projeto de exibição é fruto de iniciativa da Diamante Filmes em parceria com os Núcleos Regionais de Cultura e apoio logístico do Insanos Moto Clube. É um grupo de apaixonados pela velocidade que procura romper com paradigmas, investindo em trabalho social.

Integrantes do Insanos marcaram presença na sessão na UEM. “É um motoclube diferente do que a gente vê por aí. Não é à toa que o Insanos MC é o maior motoclube do mundo, presente em 67 países. Dentro do Brasil, são mais de 15 mil integrantes. Nosso foco são as ações sociais e fazer o bem sem olhar a quem”, explica o insano Wilson Cândido do Prado.

Presente em Maringá, Sarandi, Mandaguari, Paranavaí, Umuarama e próximo de abrir em Cianorte, cada uma das divisões desse motoclube tem como objetivo fazer ao menos uma ação social no mês. De modo geral, a busca é por selecionar entidades carentes para prestar auxílio, trabalhando a favor da sociedade.

Integrantes do Insanos MC na sessão. Wilson Cândido do Prado está no centro (Crédito: Cristiano Martinez)

Diretoria de Cultura
O diretor de Cultura da UEM, professor André Luis Rosa, explica que a Diretoria de Cultura (DCU) abraçou a proposta de exibição do filme “O Grande Sonho”. “Quando o Reges [Coty] nos trouxe a possibilidade de encerrar todo o percurso que eles fizeram durante o ano todo, eles fizeram mais de 50 exibições em penitenciárias, em escolas, em outras universidades… aqui é o fechamento de um ciclo. Não só das exibições, mas também das oficinas que vieram por conta da Lei Paulo Gustavo”.

Assim, a DCU abriu o espaço e fez a parceria dentro do selo Ocupa UEM – Arte e Cultura. “São parcerias com iniciativas, sejam privadas ou públicas, do campo da arte e da cultura, que a gente traz para a universidade”.

O diretor aproveita para informar que existe na universidade o projeto de extensão Cine UEM, que promove sessões mensais no auditório da BCE com a participação de diretores ou equipe criadora, presencial/online, do Brasil todo. É um cineclube. “Inclusive, na próxima quarta-feira, dia 4, estaremos inaugurando a sala de cinema da UEM, a Sala Cine UEM”, destacando que será às 19h30. O espaço terá equipamentos viabilizados pela Lei Paulo Gustavo.

Diretor de Cultura André Luis Rosa (primeiro) diz que a DCU abraçou a proposta da exibição (Crédito: Cristiano Martinez)

Conversa a distância
Um dos diretores de “O Grande Sonho”, Érico Alessandro, fez uma participação especial via videoconferência, contando sobre o projeto e um pouco de sua trajetória no audiovisual.

Sua caminhada começou em Cianorte, onde fez um filme amador. Depois, mudou-se para Maringá, fazendo teatro. Em uma emissora local de TV, aprendeu a editar, montar e filmar. Em seguida, dirigiu e lançou em 2000 o primeiro longa-metragem de ficção da história maringaense.

Em sua fala, Érico diz que hoje se tornou mais viável produzir um filme, que pode começar com baixo custo, a partir de um celular. Sem contar também as leis de incentivo, caso da Paulo Gustavo e da Aldir Blanc, e os editais municipais. “Uma grande oportunidade para o cinema, o audiovisual”.

Segundo ele, a Diamante Filmes tem cinco longas-metragens prontos. Um deles é “O Armário Mágico”, já disponível no serviço de streaming Amazon Prime Video. “Foi um grande feito para Maringá”, destacando que é o primeiro filme maringaense distribuído em rede nacional. O próximo lançamento é “Z-25”, que se passa num apocalipse zumbi; depois, “O Grande Sonho” também no Prime Video, previsto para chegar até março de 2025. “Isso acaba abrindo portas para novas produções, novos produtores”.

Diretor Érico Alessandro fez uma participação via videoconferência (Crédito: Cristiano Martinez)
Tags: "O Grande Sonho"André Luis RosaBCEDCUDestaqueDiretoria de CulturaÉrico AlessandroMaringáUEM

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