Palco Giratório chega a Maringá com oficinas e espetáculos gratuitos na sexta (29) e sábado (30)

Crédito: Divulgação

O maior projeto brasileiro de circulação das artes cênicas chega a Maringá nesta semana. Trata-se do Palco Giratório. Espetáculos e oficinas na sexta-feira, 29 agosto, e sábado, 30. Sempre com acesso gratuito, no Sesc Maringá (Av. Duque de Caxias, 1.517 – Zona 7.).

Na sexta, está programada a oficina “Pesquisando o teatro inclusivo: acessibilidade como linguagem cênica”, das 9h às 13h. Classificação: 18 anos.

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Com Marco dos Anjos (idealizador do projeto, dramaturgo e diretor do espetáculo), Mariana Siciliano (atriz e pedagoga surda) e Thamires Ferreira (intérprete em Libras).

Inscrições pelo e-mail: nayane.schamberlain@sescpr.com.br

Trata-se de oficina para atores ou estudantes de teatro experienciarem a construção de uma dramaturgia a partir do pensamento acessível. Em quatro horas de trocas, são apresentados os recursos de acessibilidade — audiodescrição, Libras, legendagem e linguagem simples — e realizam-se provocações por meio de exercícios para a inserção desses recursos no pensamento criativo.

A proposta é que os alunos possam criar uma pequena cena com o que foi apreendido no processo e se tornar provocadores e multiplicadores do pensamento e da pesquisa.

A Trupe do Experimento é uma das principais companhias de repertório com pesquisa voltada, exclusivamente, ao teatro para a infância e a juventude. Fundada em 2006, tem sete espetáculos em repertório que, juntos, ganharam cerca de 60prêmios em festivais por todo o Brasil. Entre eles, destacam-se Sonho de uma noite de verão — a magia de Shakespeare para todas as idades (2006-2015), O que podemos contar (2011-2017), O pequeno autor (2014-2016) e O alfaiate de palavras (2017-2019).

Espetáculo na sexta
Na mesma sexta, 29, está programado o espetáculo teatral “No armário não cabe ninguém” (50 min.), com GPeTI (PR). Às 16h, no teatro do Sesc Maringá. Classificação: livre.

Os ingressos gratuitos podem ser retirados 1 h antes do espetáculo. Sujeito a lotação.

Crédito: Divulgação

Esse espetáculo traz para a cena bonecos e objetos manipulados para contar a história de Pi e Tatá: dois monstros que vivem rotinas repetitivas e tediosas. Um dia, depois de uma enorme tempestade que traz ao Vale dos Monstros uma criatura desconhecida, os dois se veem frente a frente com questões profundas sobre si mesmos e a relação que vivem juntos.

Permeado de muita diversão e ludicidade, o espetáculo promove diálogos e reflexões sobre relações de parentalidade, tolerância e a convivência com a diferença.

O GPeTI – Grupo de Pesquisa em Teatro para Infância, sediado em Curitiba/PR, nasce em 2020 do interesse de pensar e produzir teatro contemporâneo para crianças no Brasil, tendo como norteadores, nas pesquisas e produções da companhia, os pilares: A infância como alteridade; A arte-educação; E a inclusão, a acessibilidade e a diversidade.

Pensamento Giratório
A sexta-feira, 29, também reserva o Pensamento Giratório: A criação dramatúrgica a partir de uma comunicação acessível e poética. Das 19h às 20h, no Sesc Maringá.

Classificação: 18 anos. Inscrições gratuitas pelo e-mail: nayane.schamberlain@sescpr.com.br

Com os grupos Trupe do Experimento (Rio de Janeiro) e GPeTI (Curitiba). O objetivo é trocar com a plateia a partir de sua experiência como espectadores e a nossos desafios na pesquisa da inserção dos recursos de acessibilidade como linguagem cênica, incorporando os recursos externos na construção de um teatro de comunicação acessível a todas as pessoas.

Espetáculo no sábado
No sábado, 30, está programado o espetáculo para infâncias “Da Janela” (50 min.), com Trupe do Experimento (RJ). Às 16h, no teatro do Sesc Maringá. Classificação: livre.

Entrada gratuita – ingressos retirados 1 h antes do espetáculo. Sujeito a lotação.

Crédito: Renato Mangolin

A montagem tem o brincar como ferramenta de descobertas e insere a plateia no espetáculo ao mostrar o nascimento da amizade entre três crianças: Malu, Cadu e Nina.

Ao longo das cenas, o uso de Libras e da descrição poética promove a acessibilidade e a inclusão de maneira orgânica. Isso resulta em um espetáculo que pode ser acompanhado da mesma forma por crianças e adultos que tenham ou não deficiência. Tudo começa quando Nina e Cadu se mudam para a vila onde, até o momento, não havia crianças além de Malu. No decorrer do espetáculo, os vizinhos descobrem afinidades e, ao final, convidam o público: “Você quer ser meu amigo?”

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