Recentemente o Procon de Maringá realizou uma pesquisa em que constatou diferença de até 236% em itens da cesta básica. Também nesta semana o órgão de defesa do consumidor flagrou alimentos irregulares num supermercado no Jardim Higienópolis.
Cesta básica
A pesquisa da cesta básica em Maringá foi divulgada nesta quarta-feira, 9. A maior variação está no sabonete de 85 gramas, sendo o mais barato R$ 0,74 e o mais caro R$ 2,49. “A cesta básica tem uma diferença muito grande, por isso a nossa pesquisa é muito importante. Indicamos onde está mais barato para comprar e ajudar as famílias a economizarem no orçamento de casa”, explica o coordenador do Procon, Edjalma Alves.
Também está com grande diferença o creme dental de 90 gramas com 181,82%, sendo o mais barato R$ 2,09 e o mais caro R$ 5,89. Já entre os alimentos, a maior diferença está no achocolatado em pó, de 370 gramas com 137,59%. O mais barato é R$ 3,99 e o mais caro R$ 9,48.
O levantamento também fez os cálculos para o preço médio da cesta básica, resultando numa variação de 33,11%, sendo valor de R$ 40,29. A cesta mais barata foi de R$ 121,68 e a mais cara de R$ 161,97. Com isso, o preço médio no mês de outubro ficou em R$ 145,59, sendo um aumento de 2,05% em relação a setembro.
A vistoria foi realizada pelo setor de Fiscalização em 11 estabelecimentos, comparando valores de 20 itens de mercearia, higiene e limpeza. Não são considerados preços de promoções ou de clubes de desconto.
Alimentos irregulares
Alimentos irregulares foram encontrados em um supermercado no Jardim Higienópolis. A vistoria atendeu uma denúncia de um consumidor que haveria produtos estragados e com bolor. O Procon verificou sete embalagens com mercadorias que estavam com data de validade vencida, sem vácuo e inadequados para o consumo, entre outros. Foram apreendidos e com orientação para descarte imediato quase 5 quilos de alimentos como presunto, queijo, linguiça e mortadela.
O órgão de defesa do consumidor fez a orientação ao gerente do estabelecimento para colocar data de validade em bolos que estavam num freezer e também etiquetas de identificação em garrafas de suco natural de laranja. Todo o procedimento foi registrado num Auto de Constatação Preliminar. Não houve aplicação de multa na hora. Mas, o caso ainda será avaliado pelo setor de Fiscalização, aguardando resposta do estabelecimento em 20 dias, podendo gerar autuação posterior. “Sempre estamos visitando os supermercados, orientando funcionários e gerentes. Já fizemos várias palestras sobre isso”, alerta Alves.
Caso o consumidor flagre alguma irregularidade num supermercado, pode registrar denúncia no telefone 151. Ele deve informar o nome do estabelecimento, endereço e o problema encontrado.