Auxílio Brasil: Segundo Secretário do Tesouro o Benefício em 2023 deverá ser de R$ 400

O Valor adicional de R$ 200 só deverá ser pago até fim deste ano

Auxílio Brasil

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Esteves Colnago, secretário especial de Finanças e Orçamento do Ministério da Economia, disse hoje (25) que o governo deve fixar o valor da ajuda ao Brasil no orçamento de 2023 em 400 reais. Segundo o secretário, o entendimento da equipe é que o interesse financeiro é que a legislação não exija o pagamento dos 200 reais adicionais. O valor adicional está definido na Emenda Constitucional da Previdência Social (PEC) e será pago até dezembro de 2022. A PEC da Previdência Social gera um gasto extraordinário de R$ 41,2 bilhões, ou seja, acima do teto de gastos, distribuído entre a Previdência Social. As medidas são válidas de 1º de agosto a 31 de dezembro de 2022.

O ministro disse ainda que o valor deve caber dentro do teto de gastos, regra que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação e força cortes de gastos.

De acordo com ele, as despesas discricionárias (não obrigatórias) estão em torno de R$ 120 bilhões a R$ 130 bilhões ao ano e o aumento no benefício levaria a um corte nessas despesas, reduzindo-as para R$ 70 bilhões. “É um desafio considerável para gente conseguir manter [o auxílio em R$ 600]”, destacou.

Relatório

Colnago participou de entrevista coletiva, nesta segunda-feira, para detalhar o relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 3º bimestre, que definiu o bloqueio de mais R$ 6,7 bilhões de gastos não obrigatórios do Orçamento Geral da União deste ano.

De acordo com o relatório, a necessidade total de bloqueio do Orçamento de 2022 subiu de R$ 9,96 bilhões, no segundo bimestre, para R$ 12,736 bilhões, no terceiro bimestre. Como o governo ainda tinha R$ 5,997 bilhões bloqueados, o valor do novo bloqueio ficou nos R$ 6,739 bilhões, definidos no relatório.

A projeção para as despesas primárias em 2022 aumentou R$ 45,819 bilhões, devendo fechar o ano em R$ 1,834 trilhão. A estimativa para os gastos obrigatórios subiu para R$ 1,679 trilhão, valor R$ 46,746 bilhões maior que o projetado em maio. No entanto, a previsão de gastos discricionários do Poder Executivo foi reduzida em R$ 927 milhões, para R$ 154,246 bilhões. Isso resultou na variação total de R$ 45,819 bilhões.

Em relação à previsão do resultado para o déficit primário, o relatório reduziu a estimativa de déficit primário para este ano de R$ 65,490 bilhões para R$ 59,354 bilhões. O déficit primário representa o resultado negativo das contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública. O valor aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 estipula uma meta de déficit primário de R$ 170,474 bilhões para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).

O secretário disse que a expectativa é que as contas do Governo Central fechem o ano com um déficit pequeno ou até positivas. Segundo ele, o saldo deverá ser explicado, em boa parte, pelo crescimento da arrecadação de impostos, apesar das desonerações concedidas, especialmente para os combustíveis.

“A gente está caminhando para chegar no final do ano com um déficit muito baixo ou um superavit ainda que pequeno do Governo Central, o que somado com estados e municípios, haverá um superavit consolidado não tão grande, mas positivo”, disse.

Fonte: Agência Brasil

 

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