O Boletim Semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), que foi publicado nesta quinta-feira, 7 de dezembro, aponta que a produção paranaense de feijão foi revisada para 175 mil toneladas, tendo diminuído 18% em relação ao dado anterior, com perdas causadas principalmente pela pouca luminosidade, erosões, alagamentos em partes das áreas e lixiviação de nutrientes.
Sem contar que a área estimada foi atualizada para 113 mil hectares, 1,6% maior que a projeção de outubro.
A colheita avançou mais um ponto percentual e chegou a 3% da área, começando a aumentar a oferta de feijão localmente. “Apesar disso, a possibilidade de uma safra reduzida favoreceu o aumento dos preços recebidos pelo produtor, que aumentaram 14% entre outubro e novembro no caso do feijão cores (R$ 233,95 ante R$ 204,99 por saca) e 19% para o preto (R$ 280,49 ante R$ 235,79)”, diz o documento. Em relação ao ano anterior, os preços do feijão de cor caíram 28% e do feijão preto subiram 30%.
Mesmo com a 1ª safra paranaense ser dominada pelo feijão preto, a colheita começa no Estado em uma região de maior oferta de feijão Carioca.
Essas variações de preços tiveram reflexos no mercado varejista, porém de forma limitada, com o feijão cores subindo 2,2% neste mês de novembro, para R$ 6,71/kg enquanto o preto praticamente se manteve em R$ 6,88/kg.