Com possibilidade de aplicar provas ainda em 2023, o novo concurso público da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) deve ofertar 200 vagas com exigência de formação com nível superior e salários a partir de R$ 4 mil. Os cargos do processo seletivo serão definidos pela Comissão Especial formada por servidores para estudar os detalhes do concurso.
Nesta semana, o presidente da Casa, deputado Ademar Traiano (PSD), anunciou a expectativa de que as provas do novo concurso público da Casa sejam realizadas ainda este ano.
“A data prevista para as provas acontecerem é até o final de dezembro. A Comissão que está realizando o concurso já encaminhou para todas as universidades solicitando a elas a possibilidade de realizarem a prova. Até agora, duas entidades responderam: a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje pela manhã nos reunimos e determinei que se intimem as demais universidades para que se manifestem até o dia 30 de agosto se participarão ou não. Caso contrário, vamos seguir o processo com duas que já manifestaram interesse”, explicou Traiano, via Diretoria de Comunicação/Alep.
Segundo o presidente, o concurso visa recompor os quadros do legislativo com a aposentadoria de funcionários efetivos. “Por isso, a pretensão de que esse concurso possa ocorrer até dezembro. Pois, com promoções e progressões que nós concedemos aos servidores antigos, imaginamos que até janeiro e fevereiro, em torno de 100 servidores efetivos se aposentem”.
A realização do concurso foi anunciada em março, pelo presidente Traiano, juntamente com o primeiro secretário, deputado Alexandre Curi (PSD), e a segunda secretária, deputada Maria Victoria (PP). “O último concurso ocorreu há mais de 40 anos. Temos funcionários que já estão na Casa há mais de 30 anos”, citou Traiano.
“A princípio estamos estabelecendo 200 vagas. É claro que, em um primeiro momento, não venhamos a chamar 100% dos aprovados. Mas, o concurso terá um prazo de validade e os candidatos que forem aprovados poderão ser chamados futuramente”, indicou.
A ideia é criar a possibilidade de equilibrar a experiência dos servidores que estão na ativa com novos funcionários. Atualmente, a Administração do Poder Legislativo conta com 191 servidores efetivos e 386 servidores comissionados.